A raposa é descrita nas fábulas principalmente como um animal esperto, mas que, em situações de frustração, demonstra desdém e orgulho ferido. Ela tenta obter o que deseja com astúcia, mas quando falha, tenta menosprezar o objetivo para justificar sua incapacidade de alcançá-lo, como em “A Raposa e as Uvas” onde desdenha das uvas por estarem “verdes”.Astúcia e inteligência: É apresentada como um animal perspicaz e engenhoso.
Frustração e orgulho: Ao falhar em seus objetivos, a raposa se sente frustrada e humilhada.
Desdém e racionalização: Em vez de admitir seu fracasso, ela muda sua opinião sobre o objeto desejado, tornando-o menos atraente para si mesma e para os outros.
Representação de um traço humano: Essa atitude da raposa representa a tendência humana de desprezar aquilo que não se pode ter ou alcançar.
Como a fábula descreve?
A fábula se descreve como uma narrativa curta e fictícia que utiliza personagens animais para transmitir uma lição moral. Esses animais possuem características humanas (antropomorfismo), como a astúcia, a ganância ou a preguiça, para ilustrar comportamentos e valores humanos. Sua estrutura geralmente inclui introdução, desenvolvimento, clímax e uma moral da história no final.Características principais:Personagens antropomórficos: Animais que agem e falam como humanos, representando virtudes ou vícios humanos.
Caráter alegórico: A história serve como uma alegoria (metáfora) para comportamentos e dilemas humanos.
Lição moral: O objetivo principal é ensinar uma moral, um ensinamento sobre comportamento, valores ou costumes.
Estrutura narrativa: Possui elementos como tempo, espaço, personagens e narrador, e geralmente é curta e simples, podendo ser escrita em prosa ou verso.
Foco na moral: A história é construída para que a lição moral fique clara no final, promovendo a reflexão sobre a conduta em sociedade.
Qual é a fábula da raposa?
A fábula da raposa mais conhecida é “A Raposa e as Uvas”, de Esopo, sobre uma raposa que, faminta, não consegue alcançar um cacho de uvas e vai embora dizendo que as uvas estavam verdes e azedas. Outra fábula famosa é a da “A Raposa e a Cegonha”, onde a raposa serve sopa em um prato raso para a cegonha, e a cegonha retribui o favor servindo a sopa em uma jarra alta, de forma que a raposa não consegue comer.A Raposa e as UvasHistória: Uma raposa faminta avista um cacho de uvas muito apetitoso, mas que está alto demais. Ela tenta várias vezes pular e esticar-se para alcançá-las, mas não consegue. Frustrada e cansada, ela desiste e vai embora, dizendo que as uvas estavam verdes e azedas.
Moral: A moral da história é que é fácil desprezar aquilo que não conseguimos ter, desvalorizando o que consideramos inatingível.A Raposa e a CegonhaHistória: A raposa convida a cegonha para jantar e, para pregar uma peça, serve a comida (geralmente sopa) em um prato raso, de onde a cegonha não consegue comer nada com seu bico comprido. A cegonha retribui o convite e, para dar uma lição à raposa, serve a refeição em uma jarra alta com gargalo estreito. Assim, a cegonha come facilmente, enquanto a raposa fica com fome.
Moral: A moral da história é tratar os outros da mesma forma como gostaríamos de ser tratados.
Como a fábula “A raposa e as Uvas” descreve?
A fábula “A Raposa e as Uvas” descreve uma raposa faminta que, não conseguindo alcançar um cacho de uvas pendurado em uma videira alta, desiste e diz que elas estão verdes e azedas. A história é uma metáfora para a tendência humana de menosprezar o que não se pode ter, um comportamento conhecido como “racionalização”, onde se justifica a própria falha ao desqualificar o que foi desejado.Ação: Uma raposa faminta tenta incessantemente alcançar um cacho de uvas maduras que estão em um local alto.
Frustração: Após várias tentativas fracassadas, a raposa se frustra e desiste.
Moral: Ela então afirma que as uvas estão verdes e, portanto, não valem a pena, um ato de racionalização para justificar sua incapacidade. A lição é que as pessoas tendem a desvalorizar aquilo que não conseguem conquistar.
Qual é a moral da fábula “A Raposa”?
A moral da fábula “A Raposa” pode variar dependendo da versão, mas as mais conhecidas são que é fácil desprezar aquilo que não se pode alcançar e não devemos confiar em bajuladores. A versão mais famosa, “A Raposa e as Uvas”, ensina que a tendência humana é desprezar aquilo que não conseguimos obter para proteger nosso ego, enquanto a versão “A Raposa e o Corvo” alerta contra a vaidade e a manipulação.”A Raposa e as Uvas”: A raposa não consegue alcançar as uvas e, por isso, as chama de “verdes” e sem serventia. A moral é que é mais fácil desdenhar do que admitir o fracasso e que muitas vezes as pessoas preferem culpar as coisas que não conseguem em vez de aceitar suas limitações.
“A Raposa e o Corvo”: A raposa elogia a voz do corvo para fazê-lo soltar o queijo que tem no bico. A moral é que devemos desconfiar de elogios fáceis e bajuladores, pois eles costumam ter segundas intenções e querem se aproveitar da situação.
