A Guerra dos Farrapos terminou em 1º de março de 1845 com o Tratado de Poncho Verde. A assinatura do acordo, negociado entre os líderes farroupilhas e o governo imperial sob o comando do Duque de Caxias, foi motivada pelo enfraquecimento militar e financeiro dos rebeldes. O tratado concedeu anistia aos revoltosos, incorporou os oficiais farroupilhas ao Exército Imperial mantendo suas patentes e estabeleceu uma taxa de 25% sobre o charque importado, entre outras concessões.Principais pontos do tratadoAnistia: Perdoou todos os envolvidos na revolta.
Reintegração militar: Oficiais farroupilhas foram incorporados ao Exército Brasileiro com a manutenção de suas patentes.
Tarifa sobre charque: Impôs uma taxa de 25% sobre o charque estrangeiro, beneficiando a produção local.
Concessões não cumpridas: O governo imperial não cumpriu a promessa de permitir que os gaúchos escolhessem seu próprio presidente provincial e a anistia para os escravos que lutaram ao lado dos farrapos.Fatores que levaram ao fim da guerraEsgotamento militar e financeiro: As tropas farroupilhas estavam desgastadas após uma década de conflito e com recursos escassos.
Reorganização imperial: A nomeação do Duque de Caxias para comandar as tropas imperiais fortaleceu o exército e resultou em vitórias decisivas para o Império.
Divergências internas: O movimento farroupilha sofria com disputas internas entre seus líderes.
Qual foi a guerra mais longa do Brasil?
A guerra mais longa do Brasil foi a Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolução Farroupilha, que durou de 1835 a 1845, totalizando nove anos e meio. Esse conflito civil foi travado na província de São Pedro (atual Rio Grande do Sul) e terminou com a assinatura do Tratado de Poncho Verde.Duração: 9 anos e meio, de 20 de setembro de 1835 a 1º de março de 1845.
Local: Província de São Pedro, no Brasil.
Período: A guerra ocorreu durante o período regencial do Brasil, sob a Regência Una de Diogo Antônio Feijó.
Motivo: A insatisfação com os altos impostos cobrados pelo governo imperial.
Resultado: Foi a guerra civil mais longa registrada na história do Brasil.
Qual foi a motivação da Farroupilha?
A principal motivação da Guerra dos Farrapos foram as insatisfações dos estancieiros gaúchos com a política econômica do Império, especificamente os altos impostos sobre o charque local, e a desaprovação da nomeação de presidentes para a província. Os rebeldes também tinham um desejo por maior autonomia e ideais republicanos.Questão fiscal: Os criadores de gado do Rio Grande do Sul estavam descontentes com o fato de o charque produzido na província pagar mais impostos para ser vendido no restante do Brasil do que o charque importado da Argentina e do Uruguai.
Insatisfação com o governo imperial: Havia uma forte oposição à política econômica do governo imperial, vista como prejudicial aos interesses locais, e à forma como o presidente da província era escolhido.
Busca por autonomia: A revolta também expressava o desejo dos gaúchos por maior autonomia política e a influência de ideais republicanos, culminando na proclamação da República Rio-Grandense em 1836.
Quantas pessoas morreram na Revolução Farroupilha?
Não há um número exato de mortos na Revolução Farroupilha, mas as batalhas resultaram em milhares de mortes de ambos os lados, incluindo soldados e civis. Estima-se que o número de mortos foi significativo, com algumas fontes indicando que cerca de 2.000 a 3.000 pessoas morreram nos primeiros anos do conflito.Soldados: A guerra foi marcada por intensos combates, que causaram a morte de muitos soldados.
Civis: A violência e a fome também afetaram a população civil, levando à morte de milhares de pessoas.A Revolução Farroupilha foi um conflito longo e brutal que causou muitas perdas humanas, mas não há um número total exato de mortos. Acredita-se que o número de mortos foi na ordem de milhares de pessoas.
Quem foi Rosário na Guerra dos Farrapos?
Rosário não foi uma figura histórica da Guerra dos Farrapos, mas uma personagem da minissérie da TV Globo “A Casa das Sete Mulheres”, adaptada do livro de Letycia Wierzchowski. Na trama, ela é noiva de Afonso Corte Real, um militar farroupilha, mas se apaixona por Estevão, um oficial inimigo, que ela ajuda a cuidar quando ele é ferido.Romance com Estevão: Rosário se apaixona por Estevão e o ajuda a se recuperar de ferimentos em segredo.
Esperança e amor sobrenatural: Após a partida de Estevão, ela se recusa a acreditar em sua morte, e um romance sobrenatural se desenvolve, com o fantasma dele aparecendo para ela.
Fim trágico: No final da minissérie, Rosário morre sem uma causa aparente, como se tivesse “morrido do desejo de morrer”, de acordo com o diário de sua irmã Manuela.
