Uma mulher grávida pode perder o bebê devido a fatores como
alterações genéticas no feto, que são a causa mais comum de aborto no início da gestação, problemas de saúde da mãe (como doenças autoimunes, diabetes, hipertensão), infecções, problemas no útero ou na placenta, além de hábitos prejudiciais como o consumo de álcool, cigarro e drogas ilícitas. A idade avançada e a realização de alguns exames invasivos também podem aumentar o risco.
Causas relacionadas ao feto e placenta
Anormalidades cromossômicas: São a causa mais comum de abortos no primeiro trimestre. O feto pode ter um defeito tão grave que não consegue sobreviver.
Problemas com a placenta: Insuficiência placentária, hemorragia ou outras complicações podem impedir o suprimento adequado de oxigênio e nutrientes ao bebê.
Problemas no desenvolvimento do bebê: Malformações cardíacas, problemas no tubo neural ou outras anomalias no desenvolvimento fetal podem levar à perda gestacional.
Gravidez múltipla: Complicações em gestações de gêmeos, trigêmeos, etc., podem aumentar o risco de perda.
Causas relacionadas à mãe
Doenças maternas: Condições como diabetes, hipertensão, doenças autoimunes, problemas na tireoide ou doenças renais podem aumentar o risco.
Infecções: Certas infecções, como rubéola, toxoplasmose, listeriose, citomegalovírus ou outras infecções virais, podem ser transmitidas ao feto e causar aborto.
Problemas no útero ou pescoço do útero: Anomalias no formato do útero, miomas ou incompetência do colo do útero (que abre prematuramente) são causas importantes.
Distúrbios hormonais: Alterações nos níveis de hormônios, como a progesterona e os da tireoide, podem ser um fator de risco.
Trombofilia: Um distúrbio na coagulação do sangue pode levar à formação de coágulos que prejudicam a circulação para a placenta.
Drogas e medicamentos: O uso de álcool, drogas ilícitas, tabaco, cafeína em excesso e certos medicamentos (como anti-inflamatórios ou aspirina em altas doses) pode aumentar o risco de aborto.
Outros fatores
Idade materna: O risco aumenta com a idade, especialmente após os 35 anos.
Peso: Estar significativamente abaixo ou acima do peso ideal pode aumentar o risco.
Stress crônico e depressão: Podem alterar o equilíbrio hormonal e imunológico da mãe, afetando a placenta.
Exames invasivos: Procedimentos como a amniocentese e a biópsia do vilo corial podem apresentar um pequeno risco de aborto.
Qual remédio uma grávida não pode tomar de jeito nenhum?
Grávidas não podem tomar de jeito nenhum remédios como a
isotretinoína, talidomida e tetraciclinas, que podem causar malformações graves. Também devem evitar anti-inflamatórios como o ibuprofeno no terceiro trimestre, pois pode causar aborto ou problemas cardíacos no feto, e o captopril, que pode levar à falência renal do bebê. É crucial evitar a automedicação durante a gravidez e consultar sempre um médico.
Qual pílula interrompe a gravidez?
A combinação de
mifepristona e misoprostol é o método de pílula que interrompe a gravidez, sendo a mifepristona a primeira pílula que bloqueia a progesterona e o misoprostol a segunda, que causa o esvaziamento do útero. O misoprostol também pode ser utilizado sozinho, especialmente em estágios iniciais da gestação.
Como funcionam
Mifepristona: Bloqueia a progesterona, um hormônio essencial para a continuidade da gravidez.
Misoprostol: Induz contrações uterinas para expelir o conteúdo da gravidez.
Quanto tempo leva um aborto natural?
Um aborto natural geralmente leva
de algumas horas a algumas semanas para que o sangramento e os tecidos sejam totalmente expelidos do útero. O processo pode demorar cerca de duas semanas, mas em alguns casos pode se estender por três a quatro semanas. É fundamental buscar orientação médica para acompanhar a recuperação e certificar-se de que o útero se recuperou completamente.
Fases do aborto natural
Expulsão dos tecidos:
Sintomas: Sangramento vaginal, que pode começar leve e se tornar intenso, com cólicas.
Duração: O processo de expulsão geralmente dura até duas semanas, mas pode levar mais tempo em alguns casos.
Recuperação física:
Tempo: O corpo pode levar algumas semanas para se recuperar completamente, sendo que o tempo total de recuperação depende da duração da gravidez e de outros fatores individuais.
Orientação médica: É importante ter acompanhamento médico para garantir que o útero se recuperou e se os hormônios voltaram ao normal.
Sintomas: Sangramento vaginal, que pode começar leve e se tornar intenso, com cólicas.
Duração: O processo de expulsão geralmente dura até duas semanas, mas pode levar mais tempo em alguns casos.
Tempo: O corpo pode levar algumas semanas para se recuperar completamente, sendo que o tempo total de recuperação depende da duração da gravidez e de outros fatores individuais.
Orientação médica: É importante ter acompanhamento médico para garantir que o útero se recuperou e se os hormônios voltaram ao normal.
O que fazer
Procure um médico: É essencial procurar orientação médica para um acompanhamento adequado, especialmente se o sangramento for intenso ou se houver secreção vaginal com cheiro ruim.
Acompanhamento: Uma consulta de retorno ao ginecologista pode ser necessária por volta de 40 dias após o aborto para uma avaliação completa.
Recuperação emocional: É importante lembrar que a recuperação emocional também é um processo que pode levar tempo e, se necessário, buscar apoio profissional.
