caixa de captação de aguas pluviais como representar planta?

Escrito por Julia Woo

novembro 10, 2025

Para representar uma caixa de captação de águas pluviais na planta, você deve utilizar símbolos padronizados, como a boca de lobo ou a boca de leão , que representam os pontos de coleta de água da sarjeta . A representação deve incluir a planta baixa, que mostra a localização e dimensão da caixa, e cortes e detalhes que especificam suas dimensões internas, conexões de tubulação e a declividade do escoamento. As normas técnicas, como a NBR 10844, orientam sobre o correto dimensionamento e representação do sistema.
Elementos chave para a representação
Planta baixa: A caixa de captação é mostrada na vista superior, identificando sua localização no terreno ou na via. Símbolos padrão: Boca de lobo: Símbolo mais comum para captar a água da sarjeta. Boca de leão: Representa bocas de lobo múltiplas conjugadas. Cortes e detalhes: Dimensões: Desenhos em corte mostram as dimensões internas da caixa, incluindo a altura, largura e profundidade. Tubulação: Indicações das tubulações de entrada (da sarjeta) e saída (para galeria), com seus respectivos diâmetros e inclinação. Fundo da caixa: O desenho do fundo pode mostrar a inclinação para o direcionamento da água para a saída.
Boca de lobo: Símbolo mais comum para captar a água da sarjeta. Boca de leão: Representa bocas de lobo múltiplas conjugadas.
Dimensões: Desenhos em corte mostram as dimensões internas da caixa, incluindo a altura, largura e profundidade. Tubulação: Indicações das tubulações de entrada (da sarjeta) e saída (para galeria), com seus respectivos diâmetros e inclinação. Fundo da caixa: O desenho do fundo pode mostrar a inclinação para o direcionamento da água para a saída.
Como proceder
Localize a caixa na planta: Posicione o símbolo da boca de lobo ou boca de leão na área correspondente à sua localização. Desenhe os cortes: Crie desenhos em corte para mostrar as dimensões internas da caixa. Indique as tubulações: Desenhe as tubulações de entrada e saída, especificando seus diâmetros e inclinações. A NBR 10844 recomenda a equação de Manning-Strickler para o dimensionamento do escoamento, com inclinação mínima de 0,5% . Adicione detalhes: Inclua detalhes sobre os materiais utilizados, como concreto ou aço, e a capacidade de retenção de água, se necessário. Verifique as normas: Certifique-se de que o projeto está em conformidade com as normas técnicas, como a NBR 10844, para garantir que o sistema de drenagem funcione corretamente e evite alagamentos.

Quais são as normas para drenagem de águas pluviais?

As principais normas para drenagem de águas pluviais são a NBR 10844 , para instalações prediais, e a NBR 17015 e a DNIT 030/2004 , para obras de drenagem urbana e rodoviária. Estas normas abordam o projeto, execução e manutenção de sistemas de drenagem, visando evitar alagamentos e erosão. As instalações prediais, por exemplo, exigem uma declividade mínima de 0,5% em condutores horizontais, enquanto projetos urbanos devem considerar o planejamento do curso das águas e evitar impactos negativos nas áreas a jusante .
Normas gerais e para drenagem urbana
NBR 10844 (Instalações Prediais de Águas Pluviais): Estabelece os requisitos técnicos para sistemas de drenagem em edificações. Recomenda uma declividade mínima de 0,5% para condutores horizontais, utilizando a fórmula de Manning-Strickler para o cálculo hidráulico. Exige que ralos e condutores direcionem a água para pontos de coleta, evitando empoçamento em lajes e coberturas. Recomenda o uso de ralos hemisféricos em locais com risco de obstrução. NBR 17015 (Obras de arte lineares): É uma norma fundamental para a execução de projetos de drenagem urbana. DNIT 030/2004 (Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana): Especifica os serviços para o projeto e a execução de sistemas de drenagem pluvial urbana. Outras normas: NBR 15527/2019: Requisitos básicos para o aproveitamento não potável da água da chuva. Diretrizes gerais de planejamento urbano: Incluem controle e orientação do curso das águas, evitando a transferência de impactos para jusante e a ampliação de cheias naturais.
Estabelece os requisitos técnicos para sistemas de drenagem em edificações. Recomenda uma declividade mínima de 0,5% para condutores horizontais, utilizando a fórmula de Manning-Strickler para o cálculo hidráulico. Exige que ralos e condutores direcionem a água para pontos de coleta, evitando empoçamento em lajes e coberturas. Recomenda o uso de ralos hemisféricos em locais com risco de obstrução.
É uma norma fundamental para a execução de projetos de drenagem urbana.
Especifica os serviços para o projeto e a execução de sistemas de drenagem pluvial urbana.
NBR 15527/2019: Requisitos básicos para o aproveitamento não potável da água da chuva. Diretrizes gerais de planejamento urbano: Incluem controle e orientação do curso das águas, evitando a transferência de impactos para jusante e a ampliação de cheias naturais.
Principais requisitos técnicos
Declividade: Declividade mínima de 0,5% para condutores horizontais em instalações prediais é um requisito mínimo. Caixas de Inspeção: Necessárias em mudanças de direção, declividade ou a cada 20 metros em trechos retilíneos para manutenção. Tipos de Coberturas: Coberturas horizontais de laje devem ter declividade mínima de 0,5% para evitar empoçamento e ter pontos de drenagem previstos. Proteção: Perímetros de coberturas e aberturas devem ter platibandas ou calhas para evitar que a água caia em outras áreas.

O que deve conter em um projeto de drenagem?

Um projeto de drenagem deve incluir estudos de campo, como topografia e análise do solo, para definir o traçado da rede de galerias, bocas de lobo e dispositivos de detenção. Além disso, deve conter memoriais descritivos com os cálculos hidráulicos, o dimensionamento dos elementos, as seções transversais e longitudinais, as especificações técnicas dos materiais, o plano de manutenção preventiva e o plano de execução da obra .
Elementos do projeto
Estudos de campo: Levantamento topográfico. Análise hidrológica, considerando o tipo de solo, declividade e vazão de água esperada. Identificação de problemas existentes, como erosão, umidade ou afloramento de água no solo. Documentação e cálculos: Memoriais descritivos e de cálculo, com as hipóteses adotadas (métodos, equações, coeficiente de escoamento superficial, tempo de retorno, etc.). Cálculos hidráulicos das galerias e outros componentes. Planilha de quantitativos com os dados de cada componente da rede (ex: bueiros, bocas de lobo, galerias). Desenhos técnicos: Planta topográfica. Perfis longitudinais e transversais do sistema. Seções transversais das galerias, indicando velocidade, altura da lâmina d’água e vazão. Detalhamentos de dispositivos como bocas de lobo, poços de visita, galerias e sistemas de detenção ou infiltração. Materiais e execução: Especificações técnicas dos materiais a serem utilizados. Plano de execução da obra, incluindo prazo, equipamentos, pessoal técnico e canteiro de obras. Manutenção: Plano de manutenção preventiva, com detalhamento das inspeções, limpezas e reparos necessários.
Levantamento topográfico. Análise hidrológica, considerando o tipo de solo, declividade e vazão de água esperada. Identificação de problemas existentes, como erosão, umidade ou afloramento de água no solo.
Memoriais descritivos e de cálculo, com as hipóteses adotadas (métodos, equações, coeficiente de escoamento superficial, tempo de retorno, etc.). Cálculos hidráulicos das galerias e outros componentes. Planilha de quantitativos com os dados de cada componente da rede (ex: bueiros, bocas de lobo, galerias).
Planta topográfica. Perfis longitudinais e transversais do sistema. Seções transversais das galerias, indicando velocidade, altura da lâmina d’água e vazão. Detalhamentos de dispositivos como bocas de lobo, poços de visita, galerias e sistemas de detenção ou infiltração.
Especificações técnicas dos materiais a serem utilizados. Plano de execução da obra, incluindo prazo, equipamentos, pessoal técnico e canteiro de obras.
Plano de manutenção preventiva, com detalhamento das inspeções, limpezas e reparos necessários.

Como fazer captação de água pluvial?

Para fazer a captação de água pluvial, instale calhas no telhado para coletar a água e dirigi-la através de tubos (descidas) para um filtro, que remove impurezas maiores . Depois de filtrada, a água é armazenada em um reservatório (cisterna) e pode ser usada para fins não potáveis, como irrigação, limpeza e descarga de vasos sanitários.
1. Coleta e direcionamento da água
Instale as calhas: As calhas devem ser instaladas no telhado, seguindo a inclinação, para coletar a água da chuva. Opte por calhas de material resistente e que não contamine a água. Use descidas: Instale tubos (descidas) nas calhas para conduzir a água até o reservatório. Eles devem ser protegidos contra a entrada de folhas e outros detritos. Considere um coletor de primeira água: Um separador de primeira água pode ser instalado para descartar os primeiros litros de chuva, que tendem a ter mais sujeira acumulada no telhado e calhas.
2. Filtragem da água
Instale um filtro: Um filtro é essencial para reter sujeiras maiores, como folhas, galhos e poeira, antes que a água chegue ao reservatório. Escolha o filtro adequado: Existem diversos tipos, desde filtros simples instalados nas descidas até sistemas mais complexos. Filtros de tela são eficazes para detritos grandes. Dimensionamento: O tamanho do filtro pode variar conforme a área do telhado. Para telhados maiores, pode ser necessário um sistema de filtros maiores ou distribuídos.
3. Armazenamento da água
Escolha o reservatório: A água filtrada é direcionada para um reservatório, que pode ser uma cisterna ou tanque. Tipos de reservatório: Podem ser feitos de diversos materiais, como polietileno, alvenaria ou fibrocimento, e o tamanho pode variar conforme a necessidade. Existem minicisternas para espaços menores. Cuidados com o reservatório: Mantenha a cobertura impermeável e escura para evitar a entrada de luz e a proliferação de algas. Proteja as entradas com telas para evitar a entrada de insetos e animais. Realize a limpeza periódica para remover o lodo acumulado no fundo.
Mantenha a cobertura impermeável e escura para evitar a entrada de luz e a proliferação de algas. Proteja as entradas com telas para evitar a entrada de insetos e animais. Realize a limpeza periódica para remover o lodo acumulado no fundo.
4. Uso da água
Uso não potável: A água captada e armazenada pode ser utilizada para fins não potáveis, como: Descarga de vasos sanitários Irrigação de jardins Lavagem de pisos, quintais e carros Potabilidade: A água da chuva coletada por este sistema não é potável e não deve ser consumida diretamente. Para torná-la potável, seria necessário um tratamento adicional, como fervura ou tratamento com filtros de vela.
Descarga de vasos sanitários Irrigação de jardins Lavagem de pisos, quintais e carros

Quais são os 4 tipos de drenagem?

Os 4 tipos de drenagem de rios são: endorreica (deságua em outro rio ou lago), exorreica (deságua no mar), arreica (desaparece por infiltração ou evaporação) e criptorreica (flui através de rios e grutas subterrâneas) . Estes tipos são definidos pelo destino do curso d’água.
Endorreica : A água do rio deságua em outro rio, lago ou pantanal dentro do continente, sem ter saída para o oceano. Exorreica : A água do rio é transportada para fora do continente, desaguando diretamente no mar ou oceano. Arreica : A drenagem não é estruturada em bacias hidrográficas; a água não tem um curso definido e simplesmente desaparece pela evaporação ou infiltração no solo, como em áreas desérticas. Criptorreica : A água flui por baixo da terra, principalmente em rochas calcárias, onde a drenagem ocorre em sistemas de rios subterrâneos e grutas.

Julia Woo é redatora colaboradora da Ecloniq, onde explora dicas de vida práticas e inspiradoras que tornam o dia a dia mais eficiente, criativo e cheio de significado. Com um olhar atento aos detalhes e uma paixão por descobrir maneiras mais inteligentes de trabalhar e viver, Julia cria conteúdos que misturam crescimento pessoal, truques de produtividade e melhoria do estilo de vida. Sua missão é simples — ajudar os leitores a transformar pequenas mudanças em impactos duradouros.
Quando não está escrevendo, provavelmente está testando novos sistemas de organização, aperfeiçoando métodos de gestão do tempo ou preparando a xícara de café perfeita — porque equilíbrio é tão importante quanto eficiência.

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