Para representar uma caixa de captação de águas pluviais na planta, você deve utilizar símbolos padronizados, como a boca de lobo ou a boca de leão , que representam os pontos de coleta de água da sarjeta . A representação deve incluir a planta baixa, que mostra a localização e dimensão da caixa, e cortes e detalhes que especificam suas dimensões internas, conexões de tubulação e a declividade do escoamento. As normas técnicas, como a NBR 10844, orientam sobre o correto dimensionamento e representação do sistema.
Elementos chave para a representação
Planta baixa: A caixa de captação é mostrada na vista superior, identificando sua localização no terreno ou na via. Símbolos padrão: Boca de lobo: Símbolo mais comum para captar a água da sarjeta. Boca de leão: Representa bocas de lobo múltiplas conjugadas. Cortes e detalhes: Dimensões: Desenhos em corte mostram as dimensões internas da caixa, incluindo a altura, largura e profundidade. Tubulação: Indicações das tubulações de entrada (da sarjeta) e saída (para galeria), com seus respectivos diâmetros e inclinação. Fundo da caixa: O desenho do fundo pode mostrar a inclinação para o direcionamento da água para a saída.
Boca de lobo: Símbolo mais comum para captar a água da sarjeta. Boca de leão: Representa bocas de lobo múltiplas conjugadas.
Dimensões: Desenhos em corte mostram as dimensões internas da caixa, incluindo a altura, largura e profundidade. Tubulação: Indicações das tubulações de entrada (da sarjeta) e saída (para galeria), com seus respectivos diâmetros e inclinação. Fundo da caixa: O desenho do fundo pode mostrar a inclinação para o direcionamento da água para a saída.
Como proceder
Localize a caixa na planta: Posicione o símbolo da boca de lobo ou boca de leão na área correspondente à sua localização. Desenhe os cortes: Crie desenhos em corte para mostrar as dimensões internas da caixa. Indique as tubulações: Desenhe as tubulações de entrada e saída, especificando seus diâmetros e inclinações. A NBR 10844 recomenda a equação de Manning-Strickler para o dimensionamento do escoamento, com inclinação mínima de 0,5% . Adicione detalhes: Inclua detalhes sobre os materiais utilizados, como concreto ou aço, e a capacidade de retenção de água, se necessário. Verifique as normas: Certifique-se de que o projeto está em conformidade com as normas técnicas, como a NBR 10844, para garantir que o sistema de drenagem funcione corretamente e evite alagamentos.
Quais são as normas para drenagem de águas pluviais?
As principais normas para drenagem de águas pluviais são a NBR 10844 , para instalações prediais, e a NBR 17015 e a DNIT 030/2004 , para obras de drenagem urbana e rodoviária. Estas normas abordam o projeto, execução e manutenção de sistemas de drenagem, visando evitar alagamentos e erosão. As instalações prediais, por exemplo, exigem uma declividade mínima de 0,5% em condutores horizontais, enquanto projetos urbanos devem considerar o planejamento do curso das águas e evitar impactos negativos nas áreas a jusante .
Normas gerais e para drenagem urbana
NBR 10844 (Instalações Prediais de Águas Pluviais): Estabelece os requisitos técnicos para sistemas de drenagem em edificações. Recomenda uma declividade mínima de 0,5% para condutores horizontais, utilizando a fórmula de Manning-Strickler para o cálculo hidráulico. Exige que ralos e condutores direcionem a água para pontos de coleta, evitando empoçamento em lajes e coberturas. Recomenda o uso de ralos hemisféricos em locais com risco de obstrução. NBR 17015 (Obras de arte lineares): É uma norma fundamental para a execução de projetos de drenagem urbana. DNIT 030/2004 (Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana): Especifica os serviços para o projeto e a execução de sistemas de drenagem pluvial urbana. Outras normas: NBR 15527/2019: Requisitos básicos para o aproveitamento não potável da água da chuva. Diretrizes gerais de planejamento urbano: Incluem controle e orientação do curso das águas, evitando a transferência de impactos para jusante e a ampliação de cheias naturais.
Estabelece os requisitos técnicos para sistemas de drenagem em edificações. Recomenda uma declividade mínima de 0,5% para condutores horizontais, utilizando a fórmula de Manning-Strickler para o cálculo hidráulico. Exige que ralos e condutores direcionem a água para pontos de coleta, evitando empoçamento em lajes e coberturas. Recomenda o uso de ralos hemisféricos em locais com risco de obstrução.
É uma norma fundamental para a execução de projetos de drenagem urbana.
Especifica os serviços para o projeto e a execução de sistemas de drenagem pluvial urbana.
NBR 15527/2019: Requisitos básicos para o aproveitamento não potável da água da chuva. Diretrizes gerais de planejamento urbano: Incluem controle e orientação do curso das águas, evitando a transferência de impactos para jusante e a ampliação de cheias naturais.
Principais requisitos técnicos
Declividade: Declividade mínima de 0,5% para condutores horizontais em instalações prediais é um requisito mínimo. Caixas de Inspeção: Necessárias em mudanças de direção, declividade ou a cada 20 metros em trechos retilíneos para manutenção. Tipos de Coberturas: Coberturas horizontais de laje devem ter declividade mínima de 0,5% para evitar empoçamento e ter pontos de drenagem previstos. Proteção: Perímetros de coberturas e aberturas devem ter platibandas ou calhas para evitar que a água caia em outras áreas.
O que deve conter em um projeto de drenagem?
Um projeto de drenagem deve incluir estudos de campo, como topografia e análise do solo, para definir o traçado da rede de galerias, bocas de lobo e dispositivos de detenção. Além disso, deve conter memoriais descritivos com os cálculos hidráulicos, o dimensionamento dos elementos, as seções transversais e longitudinais, as especificações técnicas dos materiais, o plano de manutenção preventiva e o plano de execução da obra .
Elementos do projeto
Estudos de campo: Levantamento topográfico. Análise hidrológica, considerando o tipo de solo, declividade e vazão de água esperada. Identificação de problemas existentes, como erosão, umidade ou afloramento de água no solo. Documentação e cálculos: Memoriais descritivos e de cálculo, com as hipóteses adotadas (métodos, equações, coeficiente de escoamento superficial, tempo de retorno, etc.). Cálculos hidráulicos das galerias e outros componentes. Planilha de quantitativos com os dados de cada componente da rede (ex: bueiros, bocas de lobo, galerias). Desenhos técnicos: Planta topográfica. Perfis longitudinais e transversais do sistema. Seções transversais das galerias, indicando velocidade, altura da lâmina d’água e vazão. Detalhamentos de dispositivos como bocas de lobo, poços de visita, galerias e sistemas de detenção ou infiltração. Materiais e execução: Especificações técnicas dos materiais a serem utilizados. Plano de execução da obra, incluindo prazo, equipamentos, pessoal técnico e canteiro de obras. Manutenção: Plano de manutenção preventiva, com detalhamento das inspeções, limpezas e reparos necessários.
Levantamento topográfico. Análise hidrológica, considerando o tipo de solo, declividade e vazão de água esperada. Identificação de problemas existentes, como erosão, umidade ou afloramento de água no solo.
Memoriais descritivos e de cálculo, com as hipóteses adotadas (métodos, equações, coeficiente de escoamento superficial, tempo de retorno, etc.). Cálculos hidráulicos das galerias e outros componentes. Planilha de quantitativos com os dados de cada componente da rede (ex: bueiros, bocas de lobo, galerias).
Planta topográfica. Perfis longitudinais e transversais do sistema. Seções transversais das galerias, indicando velocidade, altura da lâmina d’água e vazão. Detalhamentos de dispositivos como bocas de lobo, poços de visita, galerias e sistemas de detenção ou infiltração.
Especificações técnicas dos materiais a serem utilizados. Plano de execução da obra, incluindo prazo, equipamentos, pessoal técnico e canteiro de obras.
Plano de manutenção preventiva, com detalhamento das inspeções, limpezas e reparos necessários.
Como fazer captação de água pluvial?
Para fazer a captação de água pluvial, instale calhas no telhado para coletar a água e dirigi-la através de tubos (descidas) para um filtro, que remove impurezas maiores . Depois de filtrada, a água é armazenada em um reservatório (cisterna) e pode ser usada para fins não potáveis, como irrigação, limpeza e descarga de vasos sanitários.
1. Coleta e direcionamento da água
Instale as calhas: As calhas devem ser instaladas no telhado, seguindo a inclinação, para coletar a água da chuva. Opte por calhas de material resistente e que não contamine a água. Use descidas: Instale tubos (descidas) nas calhas para conduzir a água até o reservatório. Eles devem ser protegidos contra a entrada de folhas e outros detritos. Considere um coletor de primeira água: Um separador de primeira água pode ser instalado para descartar os primeiros litros de chuva, que tendem a ter mais sujeira acumulada no telhado e calhas.
2. Filtragem da água
Instale um filtro: Um filtro é essencial para reter sujeiras maiores, como folhas, galhos e poeira, antes que a água chegue ao reservatório. Escolha o filtro adequado: Existem diversos tipos, desde filtros simples instalados nas descidas até sistemas mais complexos. Filtros de tela são eficazes para detritos grandes. Dimensionamento: O tamanho do filtro pode variar conforme a área do telhado. Para telhados maiores, pode ser necessário um sistema de filtros maiores ou distribuídos.
3. Armazenamento da água
Escolha o reservatório: A água filtrada é direcionada para um reservatório, que pode ser uma cisterna ou tanque. Tipos de reservatório: Podem ser feitos de diversos materiais, como polietileno, alvenaria ou fibrocimento, e o tamanho pode variar conforme a necessidade. Existem minicisternas para espaços menores. Cuidados com o reservatório: Mantenha a cobertura impermeável e escura para evitar a entrada de luz e a proliferação de algas. Proteja as entradas com telas para evitar a entrada de insetos e animais. Realize a limpeza periódica para remover o lodo acumulado no fundo.
Mantenha a cobertura impermeável e escura para evitar a entrada de luz e a proliferação de algas. Proteja as entradas com telas para evitar a entrada de insetos e animais. Realize a limpeza periódica para remover o lodo acumulado no fundo.
4. Uso da água
Uso não potável: A água captada e armazenada pode ser utilizada para fins não potáveis, como: Descarga de vasos sanitários Irrigação de jardins Lavagem de pisos, quintais e carros Potabilidade: A água da chuva coletada por este sistema não é potável e não deve ser consumida diretamente. Para torná-la potável, seria necessário um tratamento adicional, como fervura ou tratamento com filtros de vela.
Descarga de vasos sanitários Irrigação de jardins Lavagem de pisos, quintais e carros
Quais são os 4 tipos de drenagem?
Os 4 tipos de drenagem de rios são: endorreica (deságua em outro rio ou lago), exorreica (deságua no mar), arreica (desaparece por infiltração ou evaporação) e criptorreica (flui através de rios e grutas subterrâneas) . Estes tipos são definidos pelo destino do curso d’água.
Endorreica : A água do rio deságua em outro rio, lago ou pantanal dentro do continente, sem ter saída para o oceano. Exorreica : A água do rio é transportada para fora do continente, desaguando diretamente no mar ou oceano. Arreica : A drenagem não é estruturada em bacias hidrográficas; a água não tem um curso definido e simplesmente desaparece pela evaporação ou infiltração no solo, como em áreas desérticas. Criptorreica : A água flui por baixo da terra, principalmente em rochas calcárias, onde a drenagem ocorre em sistemas de rios subterrâneos e grutas.
