A inflação pode ser combatida através de políticas monetária e fiscal, que reduzem a quantidade de dinheiro em circulação, e de outras ações como o aumento da produtividade e, em casos específicos, políticas temporárias de controle de preços. Para os cidadãos, o combate envolve o controle de gastos, a pesquisa de preços e o investimento em ativos que acompanham a inflação.Ações do governo e do banco centralPolítica monetária: O banco central pode aumentar a taxa básica de juros para encarecer o crédito, desestimulando o consumo e o investimento e, consequentemente, aliviando a pressão sobre os preços.
Controle fiscal: O governo deve manter as contas em equilíbrio, cortando gastos desnecessários para evitar o excesso de dinheiro na economia.
Aumento da produtividade: Uma economia mais produtiva consegue atender à demanda de forma mais eficiente, o que ajuda a conter a alta de preços.
Políticas temporárias: Em situações de emergência, o governo pode recorrer a medidas como o congelamento de preços, embora essas ações devam ser usadas com cautela.Ações para os cidadãosControle financeiro pessoal: Manter um registro de receitas e despesas ajuda a identificar onde cortar gastos e priorizar compras essenciais.
Pesquisa de preços: Comparar ofertas em diferentes fornecedores pode resultar em economias significativas.
Investimentos de proteção: Investir em títulos atrelados à inflação (como o Tesouro IPCA+), imóveis ou ações de empresas que conseguem repassar os custos pode ajudar a preservar o poder de compra.
Informação: Manter-se informado sobre a situação econômica e as políticas governamentais permite tomar decisões mais conscientes.
O que pode ser feito para baixar a inflação?
Para baixar a inflação, governos e bancos centrais podem usar a política monetária para encarecer o crédito e desestimular o consumo e o investimento, elevando a taxa básica de juros. Individualmente, pode-se controlar os gastos, planejar o orçamento, criar uma reserva de emergência e investir em aplicações que protejam contra a inflação. Empresas podem otimizar custos e a cadeia de suprimentos para se manterem competitivas.Ações governamentais e do Banco CentralElevar a taxa básica de juros (Selic): Torna o crédito mais caro, o que desestimula o consumo e o investimento, reduzindo a demanda agregada e a pressão sobre os preços.
Ajustar as contas públicas: Reduzir o déficit público cortando gastos e/ou aumentando impostos pode diminuir a necessidade de financiamento através da emissão de moeda.
Fortalecer políticas públicas: Investir em áreas como agricultura familiar e formação de estoques de alimentos pode ajudar a controlar a inflação de alimentos, segundo o INESC.Ações individuaisPlanejar o orçamento: Registrar todas as despesas ajuda a identificar onde é possível economizar e a entender os hábitos de consumo, de acordo com o Blog da Cresol e o Idealista.
Controlar o consumo: Reduzir gastos supérfluos e buscar alternativas mais baratas para os produtos e serviços do dia a dia.
Criar uma reserva de emergência: Juntar dinheiro para ter uma graninha extra em momentos de aperto financeiro.
Investir para render: Aplicar o dinheiro em investimentos seguros e rentáveis, como os indexados à inflação (ex: CDBs IPCA+) ou em fundos de investimento.
Renegociar créditos: Tentar consolidar dívidas e converter empréstimos de taxas variáveis para fixas, segundo o Portal Sebrae.Ações empresariaisOtimizar a gestão: Implementar técnicas para otimizar o controle de estoques, processos industriais e a cadeia de distribuição, conforme a Grant Thornton Brasil.
Reduzir custos: Buscar reduzir custos externos e negociar com fornecedores de forma colaborativa.
Otimizar o portfólio de produtos: Focar nos produtos mais rentáveis e descontinuar os de baixo desempenho, como aponta a Descartes Systems Group.
Como resolver uma inflação?
Para resolver a inflação, o governo e o banco central devem combinar políticas monetárias (como o aumento da taxa básica de juros, a Selic) e fiscais (como a austeridade nos gastos públicos) para controlar a demanda e a estabilidade econômica. Em um nível pessoal, é possível se proteger investindo em opções que acompanham a inflação ou criando um fundo de emergência, conforme recomendam Itau, Toro Investimentos Blog e MoneyLab.Ações do governo e banco centralPolítica monetária: Aumentar a taxa básica de juros (Selic) encarece o crédito, diminuindo o consumo e a demanda por bens e serviços, o que ajuda a conter a alta de preços. Outras ferramentas incluem o controle da oferta de crédito e operações de mercado aberto.
Política fiscal: Reduzir os gastos públicos (austeridade fiscal) ajuda a diminuir a pressão sobre a inflação, promovendo o equilíbrio das contas públicas.
Reformas estruturais: Implementar reformas que aumentem a produtividade e promovam a estabilidade econômica de longo prazo é fundamental.Estratégias individuais para proteger o poder de compraInvista em títulos atrelados à inflação: Títulos públicos do Tesouro Direto atrelados ao IPCA, por exemplo, garantem um rendimento que acompanha a inflação, mais uma taxa de juros.
Tenha um fundo de emergência: Guardar de três a seis meses de despesas mensais em um fundo de emergência pode ajudar a enfrentar imprevistos e a volatilidade econômica.
Busque novas fontes de renda: Diversificar as fontes de receita pode ajudar a proteger o orçamento da perda do poder aquisitivo causada pela inflação, como sugerido no site dsop.com.br.
Analise seus custos: Fazer um planejamento financeiro e, sempre que possível, reduzir os custos também é uma estratégia importante, de acordo com o Itaú.
Como posso me proteger da inflação?
Para se proteger da inflação, invista em ativos que se valorizam com a alta dos preços, como títulos públicos indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+), CDBs, LCIs/LCAs com essa característica, e fundos que invistam em inflação. Outras estratégias incluem diversificar sua carteira, evitar deixar dinheiro na poupança ou em conta corrente, e ter uma reserva de emergência bem definida.InvestimentosRenda Fixa indexada ao IPCA: Opte por títulos que garantem um ganho real acima da inflação, combinando uma taxa de juros fixa com a variação do IPCA, como o Tesouro IPCA+, CDBs IPCA+ e debêntures híbridas.
Renda Fixa atrelada à Selic/CDI: Esses títulos, como CDBs, LCIs/LCAs e Tesouro Selic, podem proteger o poder de compra se a taxa básica de juros (Selic) for superior à inflação.
Outras classes de ativos: Considere investir em ouro, moedas fortes e fundos imobiliários para diversificar sua carteira e reduzir riscos.Práticas financeirasEvite deixar dinheiro parado na conta corrente ou poupança: Esses investimentos costumam render abaixo da inflação, fazendo o dinheiro perder valor.
Revise seus investimentos: Acompanhe e reavalie sua carteira com frequência, especialmente em períodos de instabilidade econômica.
Tenha objetivos claros: Definir seus objetivos financeiros ajuda a escolher os melhores produtos e prazos para seus investimentos.
Crie uma reserva de emergência: Garanta a liquidez para cobrir despesas correntes, evitando ter que vender seus investimentos às pressas em momentos de baixa.
Renegocie contratos e pague antecipadamente: Se possível, renegocie contratos para limitar a indexação à inflação e antecipe pagamentos de serviços para se proteger de futuros reajustes.
