A meningite bacteriana é transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias (secreções do nariz e da garganta) liberadas ao tossir, espirrar ou beijar. Também pode ser transmitida por contato com alimentos e água contaminados por certas bactérias. O contágio é facilitado em ambientes fechados, como escolas, creches e transporte público, onde o contato próximo é frequente.Transmissão respiratória: As bactérias se espalham por meio de gotículas de saliva e secreções nasais quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou conversa.
Transmissão fecal-oral: Algumas bactérias podem ser transmitidas pela ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes.
Contato próximo: O contato próximo e prolongado facilita a transmissão, como acontece em locais com aglomeração de pessoas.
Contágio materno-infantil: Em recém-nascidos, a meningite pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto.
O que fazer para não pegar meningite bacteriana?
Para não pegar meningite bacteriana, a vacinação em dia é a principal medida de prevenção. Outras formas importantes de prevenção incluem manter a higiene pessoal, como lavar as mãos frequentemente, evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal e manter os ambientes bem ventilados e limpos.Medidas de prevençãoVacinação: Mantenha seu calendário de vacinação atualizado, pois as vacinas são a forma mais eficaz de prevenir vários tipos de meningite bacteriana.
Higiene pessoal: Lave as mãos com frequência, principalmente antes de comer ou preparar alimentos.
Evite compartilhar objetos: Não compartilhe copos, talheres, cigarros, escovas de dente e outros itens de uso pessoal.
Ambientes: Evite locais fechados e mal ventilados. Mantenha os ambientes bem ventilados e ensolarados sempre que possível.
Higiene no ambiente: Mantenha o ambiente limpo, o que inclui a higienização de utensílios domésticos e brinquedos.
Cuidados em caso de contato: Se você teve contato próximo com alguém que tem meningite, procure um médico para avaliar a necessidade de profilaxia com medicamentos.O que fazer em caso de suspeitaProcure atendimento médico imediatamente.
Os sintomas incluem febre de início repentino, dor de cabeça forte, rigidez na nuca, vômitos e confusão mental. Em bebês, os sintomas podem ser choro persistente, irritabilidade e “moleira inchada”.
Qual é o animal que transmite a meningite?
A meningite pode ser transmitida por meio de contato com animais que são portadores de diferentes patógenos. O principal animal associado à transmissão da meningite eosinofílica é o caramujo gigante africano, que abriga o verme Angiostrongylus cantonensis. Já a meningite criptocócica pode ser transmitida através da inalação de esporos do fungo Cryptococcus neoformans, encontrado em fezes de pássaros, especialmente pombos.Meningite eosinofílicaTransmissão: Ocorre pela ingestão de moluscos (caramujos, lesmas) infectados ou pelo muco contaminado com larvas do verme Angiostrongylus cantonensis.
Como evitar: Não consumir vegetais crus sem lavagem adequada e não manusear caramujos sem proteção.Meningite criptocócicaTransmissão: A infecção ocorre pela inalação de esporos do fungo Cryptococcus neoformans, que são encontrados em fezes secas de pombos.
Como evitar: Evitar contato com fezes de aves, especialmente em locais com grande concentração de pombos, e higienizar áreas com potencial acúmulo de fezes.É importante notar que a meningite bacteriana e viral não é transmitida por animais, mas por contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Qual a chance de sobreviver à meningite bacteriana?
A chance de sobreviver à meningite bacteriana é alta, mas depende do tratamento precoce, pois pode levar à morte em 5% a 30% dos casos, especialmente se não tratada a tempo. Mesmo com tratamento, o risco de sequelas graves como perda auditiva, danos cerebrais ou amputação de membros pode afetar entre 11% e 50% dos sobreviventes, dependendo da gravidade da infecção e da idade do paciente.Fatores que influenciam o prognósticoTempo de tratamento: Quanto mais cedo o tratamento começar, maiores são as chances de cura e menores as chances de sequelas.
Idade: Bebês muito jovens e idosos têm um risco maior de desenvolver complicações graves ou morte.
Tipo de bactéria: Diferentes bactérias podem causar a doença, com taxas de mortalidade e complicações que variam.Possíveis sequelasPerda auditiva
Danos cerebrais, incluindo dificuldades cognitivas e de aprendizagem
Convulsões
Amputação de membros, em casos associados a septicemia
Quais são os sinais e sintomas da meningite bacteriana?
Os sinais e sintomas da meningite bacteriana incluem febre alta, dor de cabeça intensa e rigidez na nuca. Outros sinais comuns são náuseas e vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia), confusão mental, irritabilidade e prostração ou cansaço extremo. Em alguns casos, pode ocorrer uma erupção cutânea com manchas avermelhadas ou violáceas.Sintomas geraisFebre alta: geralmente é um dos primeiros sintomas.
Dor de cabeça intensa: costuma ser descrita como muito forte.
Rigidez na nuca: dificuldade ou dor ao tentar encostar o queixo no peito.
Náuseas e vômitos: acompanham frequentemente a dor de cabeça.
Fotofobia: sensibilidade aumentada à luz.
Alterações no estado mental: confusão, sonolência, letargia, irritabilidade ou agitação.
Erupção cutânea: manchas vermelhas ou violáceas na pele que podem não desaparecer quando pressionadas (teste do copo).Sintomas em bebêsChoro persistente e irritabilidade .
Recusa alimentar .
Dificuldade para acordar .
Inchaço da “moleirinha” (fontanela) .
Rigidez no corpo ou membros flácidos .A meningite bacteriana é uma emergência médica que pode progredir rapidamente. Se suspeitar de meningite, procure atendimento médico imediatamente.
