A polícia rastreia celulares por meio de diversas ferramentas e tecnologias, incluindo o uso do número IMEI para rastrear aparelhos roubados (se o celular estiver ligado e com GPS ativo), o rastreamento em tempo real de aparelhos Android através de iniciativas como a parceria com o Google, o uso de “stingrays” (simuladores de torres de celular) para localização de suspeitos e o acompanhamento de dados de localização através de mandados judiciais.Métodos de rastreamentoIMEI: A polícia pode rastrear um aparelho roubado pelo seu número de IMEI, que é um código de identificação único para cada celular. O rastreamento só é possível se o celular estiver ligado e com o GPS ativo.
Rastreamento em tempo real com o Google: Em iniciativas como a parceria com o Google, a Polícia Militar pode usar o aplicativo Google Localizador para localizar, bloquear e até apagar dados de celulares Android roubados em tempo real.
Stingrays: A polícia também utiliza “stingrays”, que são dispositivos que imitam torres de celular. Eles enganam o celular, fazendo-o se conectar a eles e, assim, transmitindo informações de localização e identificação do aparelho.
Acompanhamento de dados: A polícia pode solicitar às operadoras de telefonia o rastreamento de um celular, especialmente em investigações criminais, mediante um mandado judicial que permite acessar os dados de localização do aparelho.
Outros métodos: Em casos mais complexos, a polícia também pode usar técnicas de investigação que incluem o rastreamento do aparelho através de softwares maliciosos instalados no celular ou pelo monitoramento de atividades online, com autorização judicial.Como a polícia usa a tecnologiaAs polícias têm parceria com empresas de tecnologia para usar ferramentas de rastreamento e localização em tempo real.
Em casos de roubos, a polícia utiliza o número de IMEI para rastrear o aparelho e tentar recuperá-lo.
A polícia pode usar “stingrays” para identificar e rastrear suspeitos em determinada área.
A polícia pode solicitar às operadoras de telefonia o rastreamento de um celular com mandado judicial.
Qual app a polícia usa para rastrear celular?
A polícia usa principalmente o Google Localizador (para Android) para bloquear e rastrear celulares, uma iniciativa que a Polícia Militar de São Paulo, por exemplo, já adotou. Além disso, o programa Celular Seguro do governo federal e a tecnologia do IMEI são ferramentas cruciais, pois o IMEI é um código único usado para bloquear ou rastrear o aparelho em nível de operadora e banco de dados da polícia.Ferramentas utilizadas pela polícia:Google Localizador: Utilizado pela polícia para localizar, bloquear e apagar dados de celulares Android em tempo real, acionado mediante autorização do proprietário durante uma ocorrência.
Celular Seguro: Uma iniciativa do governo federal que permite ao cidadão comunicar o roubo ou furto para que as linhas sejam bloqueadas e os dados apagados, tornando o aparelho inútil.
IMEI: A polícia utiliza o número de IMEI (o código único do aparelho) para rastrear o aparelho por meio do sistema das operadoras de telefonia móvel, impedindo seu uso.
Aplicações de inteligência: Alguns estados, como o Piauí, desenvolveram aplicativos próprios, como o Cellguard, que centralizam informações de ocorrências e ajudam na busca e recuperação dos aparelhos.
Como a polícia identifica o IP?
A polícia identifica um endereço IP rastreando a atividade de um indivíduo até um endereço IP específico e, em seguida, solicitando ao provedor de serviços de internet (ISP) os dados do cliente associado a esse IP. Esse processo geralmente requer autorização judicial, como um mandado, para obter os registros de conexão do ISP, que incluem informações de quem usava um determinado IP em um momento específico.Etapas para a identificação de um IP:Rastreamento da atividade: A polícia identifica uma atividade online ilícita e rastreia a ação até um endereço IP específico.
Solicitação ao provedor de aplicação: Em muitos casos, a polícia primeiro solicita informações ao provedor do serviço onde a atividade ocorreu (como uma rede social), que fornece o endereço IP utilizado.
Obtenção de mandado: Com o IP em mãos, a polícia obtém um mandado judicial para solicitar ao provedor de serviços de internet (ISP) a identidade do cliente associado a esse IP na data e hora do ocorrido.
Identificação do usuário: O ISP, seguindo o mandado, fornece os dados do assinante (como nome e endereço), permitindo que a polícia identifique o usuário.Considerações adicionais:VPNs: Ao usar uma VPN, o processo é mais complexo, mas se a VPN não mantiver registros de atividades, o rastreamento para identificar a atividade específica pode ser muito difícil, de acordo com a VeePN, Casa do Desenvolvedor e Conselhodigital.org.br.
Rastreamento de localização: A localização geográfica de um IP fornecida por ferramentas genéricas geralmente é apenas aproximada. A associação precisa de um IP a uma pessoa geralmente requer dados de registros do ISP.
Como a polícia descobrir o IMEI do celular?
A polícia descobre o IMEI do celular ao solicitar à operadora a informação de qual aparelho está conectado à rede, o que pode ser feito através do número único do aparelho e do histórico de conexões, especialmente após a abertura de um boletim de ocorrência. Outras formas de identificar o aparelho, caso não seja o do ladrão, são através do histórico do dispositivo, caso a vítima já tenha o IMEI guardado em um local seguro.Como a polícia pode obter o IMEIInformação do proprietário: A polícia pode solicitar que o proprietário forneça o número do IMEI, que pode ser encontrado na caixa do aparelho, na nota fiscal, nas configurações do celular, no próprio chip ou através do código universal *#06#.
Histórico de conexões: A polícia pode rastrear um aparelho utilizando o número do IMEI e solicitando o histórico de conexões à operadora de telefonia. Isso ajuda a identificar para quem o chip está registrado e em qual local o celular foi usado, o que pode levar a uma localização mais precisa.
Boletim de ocorrência: Ao registrar um boletim de ocorrência, a vítima deve fornecer o número do IMEI. A polícia usa essa informação para identificar o aparelho e rastreá-lo.O que a polícia faz com o IMEIIdentificação: O IMEI é um código único que identifica o aparelho, permitindo que a polícia o identifique e verifique a procedência do dispositivo.
Bloqueio: Ao solicitar o bloqueio do IMEI, a polícia pode inutilizar o aparelho para qualquer tipo de conexão de rede, impedindo que ele seja usado, mesmo com a troca de chip.
Rastreamento: Com base no histórico de conexões da operadora, o IMEI pode ser usado para rastrear a localização do aparelho, tornando a investigação mais eficaz.
