A vasectomia impede a gravidez
ao cortar e selar os canais deferentes, que são os tubos que transportam os espermatozoides dos testículos até a uretra. Como resultado, os espermatozoides não conseguem mais ser liberados durante a ejaculação, tornando impossível a fecundação. Os testículos continuam produzindo espermatozoides, mas eles são absorvidos pelo próprio corpo, e o volume do sêmen ejaculado não é afetado de forma significativa, pois os espermatozoides compõem apenas uma pequena parte do seu volume total.
Interrupção dos canais: O procedimento cirúrgico secciona e bloqueia os canais deferentes, impedindo fisicamente a passagem dos espermatozoides.
Absorção dos espermatozoides: Os espermatozoides produzidos nos testículos morrem e são absorvidos pelo corpo, em vez de serem ejaculados.
Ejaculação preservada: A ejaculação continua normal, pois o líquido seminal (produzido pela próstata e vesículas seminais) ainda é liberado, embora não contenha mais os espermatozoides.
Sem impacto na função sexual: A vasectomia não afeta a produção de hormônios, a ereção ou o orgasmo.

É possível ficar grávida de um homem que fez vasectomia?
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Gravidez após vasectomia
Gravidez natural: Embora raro, a gravidez natural pode ocorrer devido a uma pequena taxa de falha da cirurgia. Nesse caso, é recomendável que o casal consulte um especialista, especialmente se houver suspeita de gravidez.
Técnicas de reprodução assistida: A fertilização in vitro (FIV) é uma opção viável. Os espermatozoides são coletados diretamente dos testículos ou epidídimos por meio de um procedimento cirúrgico simples, como punção ou biópsia.
Reversão da vasectomia: Em alguns casos, é possível reverter a vasectomia através de uma microcirurgia para religar os canais deferentes. A taxa de sucesso da reversão depende do tempo desde a vasectomia original, sendo geralmente maior se feita mais cedo.
Por que a vasectomia não é 100% eficaz?
A vasectomia não é 100% eficaz porque, embora seja muito segura,
a falha pode ocorrer devido a uma falha na cirurgia ou, mais comumente, à recanalização espontânea dos canais deferentes, onde os canais se reconectam sozinhos ao longo do tempo. Outro motivo é que a eficácia não é imediata, sendo necessário um período para que o esperma seja eliminado do sistema, confirmado por um espermograma.
Razões pelas quais a vasectomia não é 100% eficaz
Recanalização espontânea: Em casos raros, os canais deferentes (os tubos que transportam o esperma) podem se reconectar espontaneamente, permitindo que o espermatozoide continue a passar no sêmen.
Falha técnica: Uma falha técnica durante a cirurgia pode comprometer a eficácia, mas é menos comum do que a recanalização.
Não é imediatamente eficaz: Após o procedimento, os espermatozoides que ainda estão nos ductos deferentes precisam ser eliminados do sistema, o que leva tempo. É crucial que o homem use outro método contraceptivo até que um espermograma confirme a ausência de espermatozoides no sêmen.
Taxa de falha: A taxa de falha é extremamente baixa, com uma taxa de sucesso superior a 99% e uma chance de gravidez de cerca de 1 em 1.000 homens a 1 em 2.000 casos, de acordo com o Instituto da Próstata, a Rede Américas, Dr. Homero Ribeiro e RDO Diagnósticos Médicos.
Como a vasectomia impede a gestação?
A vasectomia impede a gestação
ao cortar e selar os canais deferentes, interrompendo o caminho dos espermatozoides dos testículos até a uretra. Como resultado, os espermatozoides não são incluídos no sêmen ejaculado, tornando impossível a gravidez. Embora a produção de esperma continue, ele é absorvido pelo corpo de forma inofensiva, e o volume do sêmen ejaculado permanece semelhante, já que os espermatozoides representam uma pequena fração do líquido ejaculado.
Como a vasectomia impede a gravidez
Corte dos canais deferentes: A cirurgia envolve o corte e a selagem dos ductos deferentes, que são os canais que transportam os espermatozoides dos testículos.
Interrupção do fluxo de espermatozoides: Isso impede que os espermatozoides se misturem ao líquido seminal e à secreção da próstata durante a ejaculação.
Absorção pelo corpo: Os espermatozoides continuam a ser produzidos nos testículos, mas morrem e são absorvidos pelo corpo de forma segura.
Ejaculação sem espermatozoides: O homem continua a ejacular, mas o líquido não contém espermatozoides, impedindo a fertilização do óvulo.
Outras informações
A vasectomia é um método contraceptivo masculino definitivo, embora possa ser revertida em alguns casos.
O procedimento não afeta a produção de hormônios masculinos, o desejo sexual ou a ereção.
O volume do sêmen ejaculado permanece praticamente o mesmo, pois os espermatozoides representam apenas uma pequena parte do volume total do sêmen.
O que acontece com os espermatozoides após a vasectomia?
Após uma vasectomia,
os espermatozoides continuam sendo produzidos pelos testículos, mas são absorvidos pelo corpo. Como os canais deferentes (que levam os espermatozoides dos testículos à uretra) são cortados ou bloqueados, os espermatozoides ficam retidos e são inofensivamente reabsorvidos pelo organismo ao longo do tempo, sem causar dor ou inchaço imediato. A produção de sêmen continua, mas sem os espermatozoides, já que a maior parte do volume é composta por fluidos das vesículas seminais e da próstata.
O que acontece com os espermatozoides: Os espermatozoides produzidos pelos testículos ficam retidos nos canais deferentes e epidídimo, sendo gradualmente absorvidos pelo corpo.
Por que isso não causa problemas: A absorção é um processo natural e indolor. Os espermatozoides não se acumulam de forma prejudicial, e o organismo os reabsorve de maneira eficiente.
Impacto na ejaculação: A ejaculação continua ocorrendo normalmente, com o mesmo volume e sensação de antes da cirurgia, pois a maior parte do sêmen é produzida por outras glândulas, como as vesículas seminais e a próstata.
Eficácia e tempo: É crucial lembrar que a vasectomia não causa esterilidade imediatamente. É preciso usar outro método contraceptivo por 3 a 4 meses, ou cerca de 20 a 30 ejaculações, até que um espermograma confirme a ausência total de espermatozoides.
