como a xilogravura chegou ao brasil

como a xilogravura chegou ao brasil?

Escrito por Julia Woo

novembro 3, 2025

A xilogravura chegou ao Brasil
com os colonizadores portugueses durante o período colonial, sendo inicialmente usada para estampar tecidos, rótulos e para ilustrar livros. A técnica se popularizou especialmente no Nordeste, no século XX, ao ser utilizada para ilustrar a literatura de cordel, ganhando características próprias e se tornando uma importante expressão da cultura local.
Chegada e uso inicial
Período colonial: A técnica foi trazida pelos portugueses e utilizada em diversas aplicações, como estamparia de tecidos, produção de cartas de baralho e impressão de rótulos para produtos como aguardente.
Chegada à literatura: A xilogravura apareceu na literatura brasileira em 1815, na folha de rosto de um livreto impresso pela Impressão Régia no Rio de Janeiro.
Desenvolvimento no Nordeste
Século XX: A técnica se firmou no Nordeste ao ilustrar os folhetos de cordel.
Popularização: Os folhetos eram vendidos em feiras populares, onde eram pendurados em varais para exposição, o que deu origem ao nome “cordel”.
Expressão cultural: A xilogravura de cordel desenvolveu um estilo próprio, com traços simples e expressivos, que se tornou uma marca registrada da identidade e cultura nordestina.
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Como a xilografia chegou ao Brasil?

A xilografia chegou ao Brasil no século XIX
com a chegada da Família Real Portuguesa, sendo inicialmente utilizada para estampar tecidos, rótulos de produtos e ilustrar livros e periódicos. Posteriormente, a técnica se popularizou, especialmente no Nordeste, com a produção de ilustrações para a literatura de cordel, ganhando características próprias e tornando-se um importante patrimônio cultural.
Chegada e uso inicial
Colonização Portuguesa: A técnica foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses e utilizada para fins comerciais e na imprensa, que foi instalada em 1808.
Primeiras aplicações: Inicialmente, a xilografia foi aplicada na impressão de rótulos para produtos como cachaça e doces, na confecção de cartas de baralho e na estamparia de tecidos.
Ilustração literária: A técnica passou a ser usada na ilustração de livros e jornais, com o primeiro folheto de cordel ilustrado surgindo no início do século XX.
Desenvolvimento e consolidação
Xilografia de cordel: No Nordeste, a xilografia se tornou uma expressão artística fundamental para a literatura de cordel, refletindo a cultura e a vida da região.
Patrimônio cultural: Em 2018, a xilografia popular do cordel foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, consolidando sua importância cultural no país.

Qual a origem da xilogravura nordestina?

A xilogravura nordestina
tem sua origem na técnica europeia trazida pelos portugueses, mas se tornou uma forma de arte distinta no Nordeste ao se popularizar por meio da ilustração da literatura de cordel. Ela se desenvolveu a partir do início do século XX, quando tipografias e artesãos locais passaram a usá-la para criar as capas dos folhetos de cordel, tornando-se um símbolo cultural regional.
Origem na Europa: A técnica da xilogravura foi trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses, que a utilizavam principalmente na Europa a partir do século XVIII.
Adoção pela literatura de cordel: A xilogravura encontrou seu nicho no Nordeste brasileiro ao ser usada para ilustrar os folhetos de cordel, que eram vendidos em feiras e expostos em cordas (daí o nome “cordel”). Essa associação aconteceu principalmente a partir do início do século XX.
Desenvolvimento local: Inicialmente, a técnica era utilizada para fins comerciais, com artistas locais trabalhando para gráficas como a Tipografia São Francisco, em Juazeiro do Norte (CE).
Transformação em arte: Com o tempo, a xilogravura transcendeu a função meramente ilustrativa, sendo reconhecida como uma forma de expressão artística em si. Nomes como Mestre Noza foram cruciais nesse processo de valorização da xilogravura como arte no Nordeste.
Patrimônio Cultural: A forte ligação entre a literatura de cordel e a xilogravura, que juntas contam a história, a cultura e a identidade nordestina, resultou no reconhecimento da técnica como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

Quem trouxe a arte para o Brasil?

A arte chegou ao Brasil por diversas influências ao longo do tempo:
os povos indígenas tinham sua própria arte antes da colonização, os portugueses trouxeram as influências renascentistas e barrocas durante o período colonial, e a Missão Artística Francesa introduziu o academicismo a partir de 1816. A contribuição africana também foi fundamental, e artistas como Anita Malfatti foram pioneiros na introdução do modernismo após a Semana de Arte Moderna de 1922.
Influências históricas
Povos indígenas: Antes da chegada dos europeus, os povos nativos já produziam diversas manifestações artísticas, como a arte rupestre, pinturas corporais e arte em objetos.
Portugueses: Com a colonização, a influência artística europeia se manifestou principalmente através do Barroco, trazido por jesuítas, colonizadores e religiosos.
Missão Artística Francesa: Em 1816, a chegada da Missão Artística Francesa, liderada por Joachim Lebreton, consolidou o estilo acadêmico e difusor do Neoclassicismo no Brasil.
Holandeses: Durante a ocupação do Nordeste (1630-1654), artistas holandeses, como Frans Post, documentaram a paisagem e o cotidiano do Brasil, aplicando a pintura holandesa e influenciando o desenvolvimento artístico local.
Pioneiros e movimentos modernos
Mestre Ataíde: Considerado um dos primeiros artistas a trazer um senso de originalidade à pintura brasileira erudita.
Anita Malfatti: Reconhecida como pioneira do modernismo no Brasil, a exposição de sua obra em 1917 foi um dos marcos que antecederam a Semana de Arte Moderna de 1922.
Semana de Arte Moderna: Foi um evento cultural que celebrou o modernismo brasileiro, rompendo com o academicismo e abrindo caminho para uma arte com mais identidade nacional.

Julia Woo é redatora colaboradora da Ecloniq, onde explora dicas de vida práticas e inspiradoras que tornam o dia a dia mais eficiente, criativo e cheio de significado. Com um olhar atento aos detalhes e uma paixão por descobrir maneiras mais inteligentes de trabalhar e viver, Julia cria conteúdos que misturam crescimento pessoal, truques de produtividade e melhoria do estilo de vida. Sua missão é simples — ajudar os leitores a transformar pequenas mudanças em impactos duradouros.
Quando não está escrevendo, provavelmente está testando novos sistemas de organização, aperfeiçoando métodos de gestão do tempo ou preparando a xícara de café perfeita — porque equilíbrio é tão importante quanto eficiência.

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