A cirurgia de hemorroida (hemorroidectomia) pode ser feita de várias maneiras, dependendo do caso, como a hemorroidectomia convencional (aberta ou fechada), laqueadura com elástico , técnica com laser ou métodos menos invasivos como a desarterialização hemorroidária . O procedimento é geralmente realizado sob anestesia e o tipo escolhido depende da gravidade e do grau das hemorroidas, podendo durar de 30 minutos a 2 horas.
Técnicas cirúrgicas comuns:
Hemorroidectomia convencional: Aberta ( Milligan-Morgan ): É feita uma incisão para remover o excesso de tecido hemorroidário. Fechada ( Ferguson ): A incisão é fechada com suturas após a remoção do tecido. Técnica com laser: Utiliza um feixe de laser para cortar e coagular os vasos sanguíneos, reduzindo o sangramento e possibilitando uma recuperação mais rápida. Laqueadura com elástico: Uma pequena banda elástica é colocada na base da hemorroida para estrangulá-la, o que faz com que ela encolha e caia sozinha após alguns dias. Desarterialização hemorroidária: É um procedimento menos invasivo que utiliza um aparelho de doppler para localizar os vasos sanguíneos das hemorroidas. Esses vasos são então suturados ou ligados para corrigir o fluxo sanguíneo excessivo e reposicionar o tecido.
Aberta ( Milligan-Morgan ): É feita uma incisão para remover o excesso de tecido hemorroidário. Fechada ( Ferguson ): A incisão é fechada com suturas após a remoção do tecido.
Utiliza um feixe de laser para cortar e coagular os vasos sanguíneos, reduzindo o sangramento e possibilitando uma recuperação mais rápida.
Uma pequena banda elástica é colocada na base da hemorroida para estrangulá-la, o que faz com que ela encolha e caia sozinha após alguns dias.
É um procedimento menos invasivo que utiliza um aparelho de doppler para localizar os vasos sanguíneos das hemorroidas. Esses vasos são então suturados ou ligados para corrigir o fluxo sanguíneo excessivo e reposicionar o tecido.
Anestesia e duração:
A cirurgia é geralmente realizada sob anestesia regional ou geral. A duração varia, mas pode ser de cerca de 30 minutos a 2 horas, dependendo da complexidade.
Pós-operatório:
O médico pode usar suturas absorvíveis ou deixar a ferida parcialmente aberta para ajudar na cicatrização. O relaxamento da região pode ser auxiliado com o uso de toxina botulínica em alguns casos. É importante seguir uma dieta rica em fibras, tomar bastante líquido e usar medicamentos prescritos para aliviar a dor e manter o bom funcionamento do intestino.
Como é feita a cirurgia de hemorroida hoje em dia?
A cirurgia de hemorroida hoje em dia é feita por diversas técnicas, como a hemorroidectomia convencional (aberta ou fechada, com bisturi, laser ou eletrocautério), a laqueação elástica , a cirurgia por PPH (que reposiciona o tecido) e a THD (desarterialização transanal), que é minimamente invasiva. A escolha da técnica depende do tipo e grau das hemorroidas, sendo muitas vezes realizadas em regime de hospital-dia.
Principais técnicas
Hemorroidectomia convencional: Técnica aberta ( Milligan-Morgan ): Remoção do tecido hemorroidário através de uma incisão que não é fechada com pontos. Técnica fechada ( Ferguson ): Após a remoção do tecido, a ferida é fechada com pontos, o que pode resultar em melhor estética e conforto. Utilização de laser: Pode ser usada em substituição ao bisturi para maior precisão, menos sangramento e recuperação potencialmente mais rápida. Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) : Técnica minimamente invasiva que usa um aparelho de ultrassom Doppler para identificar os ramos das artérias que irrigam as hemorroidas. Essas artérias são ligadas e o tecido hemorroidário é elevado e fixado em seu local original. Procedimento para Prolapso Hemorroidário (PPH) : Usada principalmente para hemorroidas internas, esta técnica utiliza um grampeador circular para cortar e suturar o excesso de tecido, reposicionando a hemorroida. Laqueação elástica : Um anel de borracha é colocado na base da hemorroida para cortar o seu suprimento sanguíneo, fazendo-a encolher e cair em poucos dias.
Técnica aberta ( Milligan-Morgan ): Remoção do tecido hemorroidário através de uma incisão que não é fechada com pontos. Técnica fechada ( Ferguson ): Após a remoção do tecido, a ferida é fechada com pontos, o que pode resultar em melhor estética e conforto. Utilização de laser: Pode ser usada em substituição ao bisturi para maior precisão, menos sangramento e recuperação potencialmente mais rápida.
Técnica minimamente invasiva que usa um aparelho de ultrassom Doppler para identificar os ramos das artérias que irrigam as hemorroidas. Essas artérias são ligadas e o tecido hemorroidário é elevado e fixado em seu local original.
Usada principalmente para hemorroidas internas, esta técnica utiliza um grampeador circular para cortar e suturar o excesso de tecido, reposicionando a hemorroida.
Um anel de borracha é colocado na base da hemorroida para cortar o seu suprimento sanguíneo, fazendo-a encolher e cair em poucos dias.
Outras técnicas
Escleroterapia : Injeção de um produto químico na hemorroida para reduzir seu tamanho, indicada para casos de menor gravidade. Crioterapia : Congelamento da hemorroida para destruí-la.
Anestesia e recuperação
A cirurgia pode ser realizada com anestesia local, regional (como a “em sela”) ou geral. O paciente geralmente é colocado em posição ginecológica ou litotomia. O tempo cirúrgico é relativamente curto, variando de 30 a 60 minutos dependendo do caso. Muitas cirurgias são realizadas em regime de hospital-dia , onde o paciente é internado, operado e recebe alta no mesmo dia.
Quais são os riscos de uma cirurgia de hemorroida?
Os riscos da cirurgia de hemorroida incluem complicações comuns como sangramento, infecção e dor persistente, além de possíveis problemas como estreitamento anal, dificuldade para urinar, incontinência fecal e, raramente, fístula . Embora seja um procedimento seguro, é fundamental estar ciente dessas possibilidades e seguir as orientações médicas para minimizar os riscos e auxiliar na recuperação.
Complicações comuns
Sangramento: Pode ocorrer sangramento excessivo ou persistente após a cirurgia. Infecção: Existe o risco de infecção local na área da cirurgia, que pode causar vermelhidão, inchaço e secreção. Dor: A dor é esperada no pós-operatório, mas a dor intensa que não melhora com medicação é um sinal de alerta. Retenção urinária: Algumas pessoas podem ter dificuldade para urinar no período pós-operatório devido ao desconforto ou à anestesia.
Outros riscos e complicações
Estreitamento anal: O canal anal pode se tornar mais estreito, dificultando a evacuação. Incontinência fecal: Em casos raros, pode ocorrer dificuldade em controlar gases ou fezes. Fístula anal: Uma abertura anormal pode se formar entre a pele do ânus e a pele próxima. Recorrência: As hemorroidas podem voltar mesmo após a cirurgia, especialmente se mudanças no estilo de vida não forem adotadas.
Como minimizar os riscos
Siga as orientações médicas: É crucial seguir à risca as instruções do médico sobre medicamentos, higiene e cuidados com a ferida. Mantenha a higiene: A limpeza adequada da região com água e sabonete a cada evacuação ajuda a prevenir infecções. Tenha cuidado com a alimentação: Uma dieta rica em fibras e a hidratação adequada são importantes para evitar a constipação e a tensão durante a evacuação. Use uma almofada: Usar uma almofada específica para sentar pode ajudar a aliviar a dor e a pressão na área operada.
Quem faz cirurgia de hemorroidas pode andar?
Sim, é possível andar após a cirurgia de hemorroidas, mas a caminhada deve ser leve e evitada a permanência prolongada sentado nas primeiras semanas . O ideal é que a caminhada seja para se movimentar e estimular a circulação, e não uma atividade física intensa.
O que fazer
Caminhe dentro de casa para se movimentar, mas com cautela. Evite ficar sentado por longos períodos, pois isso pode pressionar a área operada e prejudicar a cicatrização. Ficar em pé ou deitado é mais recomendado do que ficar sentado. Atividades leves, como caminhadas curtas, geralmente são liberadas após cerca de 30 dias, mas sempre siga a recomendação do seu médico.
O que evitar
Caminhadas longas. Levantar peso. Atividades de alto impacto, como exercícios que exigem esforço do solo ou agachamentos. Dirigir veículos nas primeiras semanas.
Quando é necessário fazer cirurgia na hemorroida?
A cirurgia de hemorroidas é necessária quando os tratamentos conservadores falham ou quando as hemorroidas são graves, recorrentes ou causam sintomas incapacitantes como sangramento persistente, dor intensa ou prolapsos que não regridem espontaneamente . É frequentemente indicada em casos de hemorroidas de graus 3 e 4, prolapsos irreversíveis, ou quando há complicações como trombose, inflamação severa ou sangramento crônico.
Casos que geralmente exigem cirurgia
Falha no tratamento não cirúrgico: Quando outros métodos, como medicamentos e procedimentos ambulatoriais, não resolvem o problema. Sintomas graves: Dor crônica e intensa, sangramento abundante e persistente que pode levar à anemia, ou coceira e desconforto que afetam a qualidade de vida. Hemorroidas prolapsadas: Quando as hemorroidas saem do ânus e não retornam ao lugar sozinhas ou com manobras manuais. Estágios avançados (Graus 3 e 4): A cirurgia é o tratamento inicial de escolha para hemorroidas de grau 4, e é comum para hemorroidas de grau 3 que não responderam a tratamentos menos invasivos. Complicações: Presença de coágulos sanguíneos (hemorroidas trombosadas) ou associação com outras doenças anais, como fissuras, fístulas ou abscessos.
O que o paciente deve fazer
Consulte um médico: Um coloproctologista deve avaliar a gravidade do seu quadro e o estado da sua anatomia anal para determinar o melhor tratamento. Não demore para procurar ajuda: Quando os sintomas forem recorrentes ou intensos, ou se você notar sangramento persistente, procure atendimento médico para evitar que a condição piore.
