A cirurgia de hemorroida, chamada hemorroidectomia, remove o excesso de tecido hemorroidário e pode ser realizada por várias técnicas, como a cirurgia convencional (aberta ou fechada), com laser, ou métodos menos invasivos como a ligadura com elástico ou desarterialização . A escolha do método depende da gravidade do caso e é decidida pelo médico após avaliação individual do paciente.
Técnicas cirúrgicas
Hemorroidectomia convencional : Técnica Aberta ( Milligan-Morgan ) : Feita através de um corte para retirar o tecido hemorroidário, com a ferida deixada parcialmente aberta para auxiliar na cicatrização. Técnica Fechada ( Ferguson ) : Semelhante à técnica aberta, mas a incisão é fechada com pontos, o que pode resultar em um melhor resultado estético e mais conforto para o paciente. Ligadura com elástico : Bandas de borracha são usadas para estrangular a base das hemorroidas, fazendo com que encolham e morram naturalmente. Desarterialização hemorroidária ( THD ) : Utiliza um aparelho de ultrassom Doppler para localizar e ligar (suturar) os vasos sanguíneos que levam sangue às hemorroidas. Em casos de prolapso, alguns pontos são usados para reposicionar o tecido. Cirurgia a laser : Usa feixes de luz de CO₂ para remover o tecido hemorroidário de forma precisa, com menor sangramento e cicatrização mais rápida.
Técnica Aberta ( Milligan-Morgan ) : Feita através de um corte para retirar o tecido hemorroidário, com a ferida deixada parcialmente aberta para auxiliar na cicatrização. Técnica Fechada ( Ferguson ) : Semelhante à técnica aberta, mas a incisão é fechada com pontos, o que pode resultar em um melhor resultado estético e mais conforto para o paciente.
Procedimento e pós-operatório
Anestesia : A cirurgia geralmente é realizada com anestesia regional (raquidiana) ou local com sedação, e pode durar cerca de 20 minutos. Hospitalização : Na maioria dos casos, o procedimento é feito em regime de hospital-dia, com alta no mesmo dia. Pós-operatório : Recomenda-se repouso, uma dieta rica em fibras e líquidos para facilitar o trânsito intestinal, uso de laxantes suaves se necessário, e banhos de assento com água morna para aliviar a dor e ajudar na cicatrização. Cuidados : É fundamental seguir as orientações médicas, incluindo a aplicação de pomadas e a ingestão de analgésicos para controlar a dor.
Como é feita a cirurgia de hemorroida hoje?
A cirurgia de hemorroida hoje é feita principalmente por meio de técnicas como a hemorroidectomia convencional (aberta ou fechada), que remove o excesso de tecido, ou técnicas minimamente invasivas , como a Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) ou o uso de laser . A escolha da técnica depende do caso, e o procedimento é realizado sob anestesia (geral, regional ou sedação), com duração variável e, muitas vezes, com alta no mesmo dia.
Principais técnicas
Hemorroidectomia convencional : Técnica aberta: Envolve um corte para remover o tecido hemorroidário, seguido por uma ligadura na base da hemorroida. A ferida pode ser deixada em aberto para cicatrização natural, o que é comum devido à área ser contaminada. Técnica fechada: Semelhante à aberta, mas a ferida é fechada com pontos. Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) : É uma técnica minimamente invasiva guiada por Doppler. Pequenas suturas são feitas para fechar as artérias que alimentam as hemorroidas, reduzindo o fluxo sanguíneo para elas. A hemorroida é então elevada e fixada na parede interna do ânus. Cirurgia a laser : Utiliza o laser de dióxido de carbono (CO2) para cortar e coagular os vasos sanguíneos. Pode resultar em menos sangramento e menor dor no pós-operatório. Ligadura com anel elástico : Um pequeno anel de borracha é colocado na base da hemorroida para estrangulá-la, o que faz com que ela encolha e morra. É mais indicada para casos específicos.
Técnica aberta: Envolve um corte para remover o tecido hemorroidário, seguido por uma ligadura na base da hemorroida. A ferida pode ser deixada em aberto para cicatrização natural, o que é comum devido à área ser contaminada. Técnica fechada: Semelhante à aberta, mas a ferida é fechada com pontos.
É uma técnica minimamente invasiva guiada por Doppler. Pequenas suturas são feitas para fechar as artérias que alimentam as hemorroidas, reduzindo o fluxo sanguíneo para elas. A hemorroida é então elevada e fixada na parede interna do ânus.
Utiliza o laser de dióxido de carbono (CO2) para cortar e coagular os vasos sanguíneos. Pode resultar em menos sangramento e menor dor no pós-operatório.
Um pequeno anel de borracha é colocado na base da hemorroida para estrangulá-la, o que faz com que ela encolha e morra. É mais indicada para casos específicos.
Anestesia e duração
Anestesia: Pode ser geral, regional (raquianestesia ou peridural) ou sedação, dependendo do caso e da técnica. Duração: Geralmente entre 30 e 60 minutos, mas pode variar. Hospitalização: Muitas vezes, o procedimento é feito em esquema de “hospital-dia”, com alta no mesmo dia.
Preparo e recuperação
Preparo: Inclui jejum para alimentos sólidos e líquidos claros, conforme orientação médica. Recuperação: É crucial seguir as orientações do médico, que podem incluir o uso de medicamentos, dieta rica em fibras e líquidos, e banhos de assento para aliviar o desconforto.
Quais são os riscos de uma cirurgia de hemorroida?
Os riscos da cirurgia de hemorroida incluem sangramento, infecção, dor, retenção urinária, estreitamento anal (estenose) e, em casos raros, incontinência fecal ou recorrência das hemorroidas . Embora o procedimento seja geralmente seguro, é importante estar atento a sinais de complicações como febre, aumento da dor após 10 dias ou sangramento excessivo, e procurar ajuda médica se necessário.
Riscos comuns
Sangramento: É normal ter algum sangramento após a cirurgia, mas sangramento excessivo ou persistente deve ser comunicado ao médico. Infecção: Como em qualquer cirurgia, há risco de infecção. Cuidados adequados com a higiene são cruciais. Dor: A região é sensível e a dor é comum, mas deve melhorar gradualmente. A dor intensa ou que piora com o tempo é um sinal de alerta. Retenção urinária: Dificuldade para urinar pode ocorrer devido ao desconforto ou medicações.
Riscos menos comuns ou mais graves
Estreitamento anal (estenose): O canal anal pode ficar mais estreito, dificultando a evacuação. Incontinência fecal: Em casos raros, pode haver alteração no controle intestinal, causando incontinência para gases ou fezes. Fístula anal: Uma abertura anormal entre o ânus e a pele. Recorrência: Existe a possibilidade de as hemorroidas voltarem, mesmo após a cirurgia.
Quando procurar ajuda médica
Procure atendimento médico se você apresentar:
Sangramento excessivo Febre Dor intensa que não melhora Sinais de infecção (vermelhidão, inchaço e secreção purulenta) Incapacidade de evacuar
Vale a pena operar hemorroida?
A cirurgia de hemorroida vale a pena em casos graves, quando tratamentos não cirúrgicos não funcionam ou quando há sangramento persistente, dor intensa, prolapso (hemorroides que saem do ânus) e má qualidade de vida . Técnicas minimamente invasivas, como a laser, podem reduzir a dor no pós-operatório e o tempo de recuperação. É fundamental consultar um médico para avaliar a gravidade da sua condição e determinar o melhor tratamento.
Indicações para cirurgia
A cirurgia é recomendada quando você apresenta:
Sangramento anal persistente: Pode levar à anemia e não responde a outros tratamentos. Dor ou desconforto grave: Atividades diárias são prejudicadas. Hemorroidas prolapsadas: Não retornam à posição original espontaneamente e precisam ser reintroduzidas manualmente. Hemorroidas crônicas ou recorrentes: Que não melhoram com tratamentos não cirúrgicos. Inchaço frequente após evacuações: E/ou secreção que causa sujar a roupa íntima. Casos de necrose: Tecido hemorroidário morrendo.
Vantagens das técnicas modernas
As técnicas cirúrgicas modernas, como a cirurgia a laser, podem oferecer benefícios significativos:
Menor dor pós-operatória: Comparada a procedimentos convencionais. Menos sangramento: Durante e após o procedimento. Recuperação mais rápida: Permite o retorno mais rápido às atividades normais. Procedimento ambulatorial: Em muitos casos, a cirurgia é feita sem necessidade de internação. Baixo risco de complicações: Em comparação com abordagens mais antigas.
Considerações importantes
Não postergue o tratamento: Não ignore os sintomas por medo da dor, pois isso pode levar a quadros mais graves. Consulte um especialista: Um coloproctologista pode avaliar qual é o melhor tratamento para o seu caso específico, seja cirúrgico ou não. A cirurgia não é uma garantia: Mesmo após a cirurgia, o surgimento de novas hemorroidas não pode ser totalmente descartado.
Qual a posição que a pessoa fica para fazer a cirurgia de hemorroida?
A posição mais comum para a cirurgia de hemorroidas é a posição de litotomia , onde o paciente deita de costas com as pernas levantadas e apoiadas, similar à posição ginecológica, mas com as pernas mais afastadas . Outras posições podem ser utilizadas dependendo do procedimento, como a posição de canivete (de bruços com a região pélvica elevada) ou decúbito ventral (de bruços) com apoios específicos para permitir o acesso cirúrgico.
Posição de litotomia: O paciente deita de costas, com as pernas elevadas e afastadas, geralmente apoiadas em suportes. Posição de canivete: O paciente deita de barriga para baixo em um ângulo para elevar a região anal, muitas vezes com um apoio sob o tronco para criar o ângulo. Decúbito ventral: O paciente deita de bruços, frequentemente com o uso de coxins, e os membros inferiores ligeiramente afastados para dar acesso à área.
A escolha da posição depende do tipo de cirurgia e da técnica utilizada pelo cirurgião para ter o melhor acesso à região anal.
