Um implante dentário é feito por um dentista em etapas cirúrgicas e não cirúrgicas, geralmente incluindo a preparação do local da cirurgia, a inserção do pino de titânio no osso e, após a cicatrização, a colocação da coroa sobre o pino . As fotos do processo mostram cada uma dessas fases: a incisão na gengiva, a perfuração no osso para o implante e o resultado final com o novo dente .
Etapas do procedimento
Planejamento: Antes da cirurgia, o dentista avalia o paciente, muitas vezes usando exames de imagem como raios-X e tomografias, para planejar o melhor posicionamento do implante. Cirurgia: A cirurgia é realizada com o paciente anestesiado para que não sinta dor durante o procedimento. Uma incisão é feita na gengiva para expor o osso. Um buraco é perfurado no osso para receber o pino, que geralmente é feito de titânio por sua biocompatibilidade. O pino do implante é posicionado com cuidado no osso. Osseointegração: Após a cirurgia, o implante precisa se fundir ao osso, um processo chamado osseointegração, que pode levar alguns meses. Cicatrização e colocação da coroa: Após a cicatrização, o dentista instala o pilar (abutment) no pino do implante, e depois a prótese dentária (coroa) é fixada sobre ele.
Uma incisão é feita na gengiva para expor o osso. Um buraco é perfurado no osso para receber o pino, que geralmente é feito de titânio por sua biocompatibilidade. O pino do implante é posicionado com cuidado no osso.
O que esperar após a cirurgia
Inchaço e sensibilidade: Podem ocorrer inchaço e sensibilidade nas primeiras 24 a 48 horas. Cuidados: É essencial seguir as orientações do dentista, que podem incluir a prescrição de anti-inflamatórios e analgésicos para o pós-operatório. Recuperação: A recuperação completa e a cicatrização da gengiva podem levar algumas semanas ou meses.
Como fica a boca de quem faz implante dentário?
Após a cicatrização completa, a boca com implante dentário fica com a função de mastigação restaurada , permitindo comer normalmente, incluindo alimentos mais duros. A gengiva ao redor do implante fica saudável , com coloração rosada e sem sinais de inchaço, similar à gengiva natural . Durante o pós-operatório imediato, é normal ter dor, inchaço, desconforto ao mastigar e possível inchaço no rosto, que melhoram gradualmente com o tempo e os cuidados adequados.
Pós-operatório imediato
Dificuldade e rigidez muscular: É comum sentir dificuldade para mastigar e abrir a boca nos primeiros dias. Inchaço e hematomas: Podem ocorrer inchaço e hematomas, principalmente se houver extração de dentes na mesma cirurgia. Dor e sensibilidade: Dor e sensibilidade na região do implante são esperadas e devem ser controladas com medicamentos prescritos pelo dentista. Cuidados: Siga uma dieta leve, aplique gelo no rosto, evite bochechos fortes e siga as recomendações do dentista sobre repouso e medicamentos.
Fase de cicatrização e resultados a longo prazo
Osteointegração: O implante se integra ao osso através de um processo chamado osteointegração, onde o osso cresce na superfície porosa do implante, fixando-o firmemente. Gengiva saudável: A gengiva cicatriza, tornando-se mais firme e com uma tonalidade rosada saudável, sem inchaço ou irritação. Função restaurada: Após a cicatrização e a colocação da coroa final, a capacidade de mastigar é praticamente normalizada, permitindo a ingestão de diversos alimentos, inclusive os crocantes. Estética e autoestima: O resultado é um sorriso mais bonito e a autoestima recuperada, pois a fala e a mastigação são devolvidas de forma confortável.
Quais são os 3 tipos de implantes?
Os três tipos mais comuns de implantes dentários são o endosteal (inserido diretamente no osso), o subperiosteal (uma estrutura que fica sobre o osso, sob a gengiva) e o zigomático (utilizado em casos graves de perda óssea no maxilar superior) . Embora existam outras classificações (como por formato, material ou função), esses três representam as principais categorias baseadas na sua localização de inserção.
Implantes Endosteais: São os mais comuns e seguros, inseridos diretamente no osso maxilar. Implantes Subperiosteais: São colocados sobre o osso, mas abaixo da gengiva, e são indicados para casos em que o osso não é suficientemente alto para suportar o implante endosteal. Implantes Zigomáticos: São um tipo mais complexo e menos utilizado, fixados no osso zigomático (osso da bochecha) para casos de atrofia óssea severa na maxila.
Quantos dias devo ficar de repouso após cirurgia de implante dentário?
O período de repouso recomendado após uma cirurgia de implante dentário é de, pelo menos, 2 a 3 dias de repouso absoluto , evitando atividades físicas intensas. A partir daí, é necessário retomar as atividades gradualmente ao longo de 1 a 2 semanas, seguindo sempre as recomendações do seu dentista, que podem variar dependendo da complexidade do procedimento.
Primeiros 2 a 3 dias
Repouso absoluto: Evite esforços físicos intensos, como levantar peso ou exercícios extenuantes, pois o aumento da pressão sanguínea pode causar sangramento. Aplicação de gelo: Use compressas frias para ajudar a reduzir o inchaço. Evitar abaixar a cabeça: Isso pode aumentar a pressão na área cirúrgica.
Após 3 a 7 dias
Repouso gradual: A maioria dos pacientes pode retomar atividades normais de forma gradual, mas ainda deve evitar exercícios intensos. Caminhadas leves: Atividades leves como caminhadas curtas podem ser retomadas se não houver desconforto.
Após 1 a 2 semanas
Retorno a atividades: A maioria das atividades normais, incluindo exercícios moderados, pode ser retomada. Evitar impacto: Esportes de contato ou que possam causar impacto direto na face devem ser evitados por pelo menos 2 a 3 semanas, ou conforme a orientação do seu dentista. Dieta: Mantenha uma dieta com alimentos mais leves, frios e pastosos, para não forçar a mastigação, por cerca de 10 a 15 dias.
Quais são os riscos de um implante dentário?
Os principais riscos de um implante dentário incluem infecção , falha na osseointegração (a integração do implante ao osso), danos aos nervos ou vasos sanguíneos, e possíveis problemas com seios nasais durante a cirurgia . Outras complicações podem ser a rejeição do implante , quebra do implante e problemas causados pela falta de higiene ou cuidados pós-operatórios inadequados.
Riscos cirúrgicos e durante a osseointegração
Infecção: Pode ocorrer durante ou após a cirurgia. É tratável, mas pode levar à falha do implante se não for controlada, especialmente com má higiene bucal. Falha na osseointegração: Ocorre quando o implante não se funde corretamente ao osso. Fatores como doenças ósseas e o não seguimento das recomendações pós-operatórias podem influenciar esse risco. Danos aos nervos: Pode causar dor, dormência ou formigamento na área, nos lábios, na língua ou no queixo. Danos aos seios nasais: É um risco principalmente para implantes na parte superior da boca, podendo causar problemas com os seios nasais. Dano a vasos sanguíneos: Pode ocorrer durante a cirurgia, mas é geralmente tratado rapidamente. A falha na circulação do osso pode levar à morte do tecido e à falha do implante.
Riscos a longo prazo
Peri-implantite: Uma inflamação na gengiva e nos tecidos que circundam o implante. Rejeição do implante: Embora raro, pode acontecer quando o corpo não se adapta bem ao material do implante. Problemas com a prótese: A coroa ou prótese sobre o implante pode quebrar ou se desencaixar se a posição do implante não for correta. Perda óssea: Ocorrerá uma perda excessiva de osso ao redor do implante, o que pode comprometer a sua estabilidade. Problemas devido a condições pré-existentes: Pessoas com osteoporose, diabetes, ou com histórico de tratamentos com radiação na área de tratamento, podem ter um risco maior de falha do implante.
