O bom da ciência é que ela é verdade, quer você acredite nela ou não.

Na ciência, muitas vezes acontece que os cientistas dizem: “Você sabe que esse é um argumento muito bom; minha posição está errada…”

Não se preocupe com as pessoas roubando suas ideias. Se suas ideias forem boas, você terá que enfiá-las na garganta das pessoas.

Na ciência, muitas vezes acontece que os cientistas dizem: ‘Você sabe que esse é um argumento muito bom; minha posição está errada’, e então eles realmente mudariam de ideia e você nunca mais ouviria aquela velha visão deles. Eles realmente fazem isso. Isso não acontece com a frequência que deveria, porque os cientistas são humanos e a mudança às vezes é dolorosa. Mas acontece todo dia. Não consigo me lembrar da última vez que algo assim aconteceu na política ou na religião.

Aquele que não consegue mais parar para pensar e ficar extasiado, está praticamente morto; seus olhos estão fechados.

A imaginação é mais importante que o conhecimento.

O cientista não é uma pessoa que dá as respostas certas, é aquele que faz as perguntas certas.

Existem duas maneiras de viver: você pode viver como se nada fosse um milagre; você pode viver como se tudo fosse um milagre. A coisa mais linda que podemos vivenciar é o misterioso. É a fonte de toda arte verdadeira e de toda ciência. Aquele para quem esta emoção é estranha, que não consegue mais parar para pensar e ficar extasiado, está praticamente morto: seus olhos estão fechados.

É um exercício de bom dia para um cientista pesquisador descartar uma hipótese de animal de estimação todos os dias antes do café da manhã. Isso o mantém jovem.

Não sou muito cético – um estado de espírito que acredito ser prejudicial ao progresso da ciência. Uma boa dose de ceticismo em um homem científico é aconselhável para evitar muita perda de tempo, mas encontrei não poucos homens que, tenho certeza, muitas vezes foram dissuadidos de experimentos ou observações, que teriam provado direta ou indiretamente utilizável.

Dado o poder e a influência que a ciência tem cada vez mais nas nossas vidas quotidianas, é importante que nós, como cidadãos de uma sociedade aberta e democrática, aprendamos a separar a boa ciência das bobagens. Isto não é apenas uma questão de curiosidade intelectual, pois afecta o destino de grandes porções do dinheiro dos nossos impostos e, em alguns casos, até mesmo se as vidas das pessoas são perdidas como resultado de disparates.

A boa ciência é mais do que a mecânica da pesquisa e da experimentação. A boa ciência exige que os cientistas olhem para dentro – para contemplar a origem dos seus pensamentos. Os fracassos da ciência não começam com evidências falhas ou estatísticas desastradas; eles começam com um autoengano pessoal e uma sensação de conhecimento injustificada.

A boa ciência exige a distinção entre “conhecimento sentido” e conhecimento que surge de observações testáveis. “Tenho certeza” é uma sensação mental, não uma conclusão testável. Coloque palpites, sentimentos viscerais e intuições na caixa de sugestões. Deixe que os métodos empíricos separem as sugestões boas das ruins.

Você pode obter boa ciência a partir de perguntas estúpidas. Se alguém disser que o mundo é plano, talvez ao provar que está errado você possa calcular a curvatura da Terra com mais precisão.

Se você quer fazer o mal, a ciência fornece as armas mais poderosas para fazer o mal; mas igualmente, se você quiser fazer o bem, a ciência coloca em suas mãos as ferramentas mais poderosas para fazê-lo

Magia é antifísica, então não pode existir de verdade. Mas compartilha uma coisa com a ciência. Posso explicar o princípio por trás de um bom experimento científico em 15 segundos; da mesma forma com magia.

A boa ficção científica é inteligente. Ele faz grandes perguntas que estão na mente das pessoas. Não é impossível. Tem algum tipo de raiz no abstrato.

Basicamente, a maior parte da boa ciência em voos espaciais tem a ver com o comportamento do corpo humano no espaço. É aí que nos falta informação, e onde a informação só pode ser obtida voando no espaço.

Um bom cenário não produz uma boa história de ficção científica, mas é um cenário no qual uma boa história de ficção científica pode ser contada.

Bem, a boa ficção científica é inteligente. Ele faz grandes perguntas que estão na mente das pessoas. Não é impossível. Tem algum tipo de raiz no abstrato. Então, automaticamente você está se aproximando de fontes de interesse potencialmente divinas porque é abstrato. É uma das únicas maneiras pelas quais um ator de cinema pode se expressar de forma abstrata e fazer com que o público continue acompanhando. Eles não discutem isso. Eles aceitam que vão a lugares que são um pouco mais imaginativos, um pouco mais exagerados, e é cada vez mais onde gosto de dançar.

Quando você deseja fatos científicos, é sempre bom conseguir que um bom escritor de ficção científica fale com você sobre isso.

Aqueles que fazem boa ciência o fazem porque escolhem problemas que lhes são adequados.

A marca registrada da boa ciência é testar uma hipótese plausível que é então apoiada ou rejeitada pelas evidências.

Eu adoro explorar… você sabe, um drama policial, por exemplo, é uma ótima maneira de explorar a classe neste país e explorar, você sabe, realmente, a identidade no país e quem somos de uma forma que é extremamente emocionante, mas também é real, você sabe, também são pessoas reais e drama real. O mesmo acontece com os militares. Quero dizer, uma boa história de ficção científica também é ótima.

Adaptar os fatos para se adequarem à teoria de alguém não constitui nem boa ciência nem bom jornalismo. Pelo contrário, é intelectualmente desonesto e, quando publicado para consumo por um público de massa, resulta em propaganda.

Frases de boa ciência – Parte 2

Relatar o consenso sobre as alterações climáticas… não é sinónimo de boa reportagem científica. A BBC está em um ponto importante. Durante muitos anos, as alterações climáticas foram tacanhas e tornaram-se, no mínimo, um cliché e, na pior das hipóteses, satirizadas como sendo previsíveis e tendenciosas por um público que já não acredita nelas.

Para que os Estados Unidos façam as coisas certas a longo prazo, parece ser útil termos a perspectiva de humilhação. O Sputnik nos ajudou a financiar boa ciência – ciência realmente boa: o semicondutor surgiu dela.

Acho que aprendemos com a medicina em todos os lugares que ela é, em sua essência, um empreendimento humano, que requer boa ciência, mas também uma curiosidade e interesse ilimitados pelo próximo ser humano, e que a relação médico-paciente é fundamental; tudo o mais decorre disso.

Os romances elogiados na NY Review of Books não valem a pena ser lidos. Noventa e sete por cento da ficção científica é lixo adolescente, mas a boa ficção científica é a melhor e única literatura dos nossos tempos.

Não sou um cientista, não fui um bom estudante de ciências, senti-me efetivamente alienado da ciência ao longo da minha jovem vida, e foi só quando me tornei adulto que comecei a realmente apreciar, de um ângulo completamente diferente, o poder da ciência.

Todos os meses, os EUA gastam mais na guerra do Iraque do que o necessário para chegar a Saturno e Titã. O assassinato em massa é caro e a boa ciência é relativamente barata.

Uma boa história de ficção científica deve ser capaz de prever não o automóvel, mas o engarrafamento.

A boa ciência é feita sendo curioso em geral, fazendo perguntas a todos os lados, reconhecendo a probabilidade de estar errado e tomando isso como certo com bom humor, tendo um profundo carinho pela natureza e ficando nervoso e nervoso por ignorância.

Concordo que a ciência não está decidida sobre isso. A ideia de que colocaríamos a economia dos americanos em perigo com base numa teoria científica que ainda não está resolvida para mim é um disparate. Só porque você tem um grupo de cientistas que se levantou e disse que este é o fato… Galileu foi derrotado na votação por um período. Colocar em risco o futuro económico dos americanos, pedir-nos que reduzamos áreas que teriam um impacto económico monstruoso neste país não é uma boa economia e eu sugeriria que não é necessariamente uma boa ciência.

[Há] uma coisa distintamente humana: a história. Pode haver ciência tão boa sobre um nabo quanto sobre um homem. … [Ou filosofia, ou teologia] … Pode haver, sem qualquer dúvida, uma matemática superior tão boa sobre um nabo quanto sobre um homem. Mas não creio, embora fale de uma forma um tanto hesitante, que possa haver um romance tão bom escrito sobre um nabo quanto sobre um homem.

Na ficção científica realmente boa, a linha entre a ciência e a ficção é confusa.

Desmascarar a má ciência deveria ser uma obrigação constante da comunidade científica, mesmo que isso tire tempo de pesquisas sérias ou pareça ser uma batalha perdida. Ficamos consolados com o fato de que não existem leis de Gresham na ciência. No longo prazo, a boa ciência elimina a má.

A boa ciência consiste em seguir os dados à medida que eles aparecem e deixar que se prove que você está errado, e deixar que tudo mude enquanto você trabalha nisso – e acho que escrever é a mesma coisa.

Pedimos a nós mesmos e ao mundo que baseássemos as decisões em boa ciência, e acredito realmente que os Estados Unidos podem ser os líderes na transmissão dessa mensagem aos nossos parceiros comerciais internacionais.

Eu senti fortemente que, como a busca pela boa ciência era tão difícil, era essencial que o problema em estudo fosse importante para justificar o esforço expandido.

A boa ciência e a boa arte são sempre uma condição de admiração. Não creio que haja outra função para o poeta ou para o cientista na tribo humana senão o espanto da alma.

Grande parte da boa ciência e talvez de toda a grande ciência tem suas raízes na fantasia.

Lembra-se daquela placa que penduraram em um escritório da EPA durante o governo Reagan: “Nenhuma boa ação fica impune”? Sob George Bush, nenhuma boa ciência fica impune.

Eu publico coisas que, na minha opinião, são ciência de boa qualidade.