Nunca fui um abolicionista, nem mesmo o que poderia ser chamado de anti-escravidão, mas tento julgar de maneira justa e honesta e ficou patente em minha mente no início da rebelião que o Norte e o Sul nunca poderiam viver em paz um com o outro exceto como uma nação, e isso sem escravidão.
O partido anti-escravatura afirma que a escravatura é errada em si e que o Governo é uma democracia nacional consolidada. Nós, do Sul, afirmamos que a escravatura é correta e que esta é uma República confederada de Estados soberanos.
Se a escravidão não é errada, não há nada de errado.
Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas: que todos os homens são criados iguais; que são dotados pelo seu Criador de certos direitos inalienáveis; que entre eles estão a vida, a liberdade e a busca pela felicidade.
Este é um mundo de compensações; e quem não quiser ser escravo deve consentir em não ter escravo.
Consideramos estas verdades evidentes: que todos os homens e mulheres são criados iguais.
Os partidos antiescravidão também foram chamados de spoilers, incluindo o Partido Republicano, que não apenas aboliu a escravidão, mas também assumiu a Presidência, passando muito rapidamente de um terceiro partido para a Presidência.
O Governo Federal nunca foi, em sua essência, nada além de um governo antiescravista.
É manifestamente vital para o sucesso da causa antiescravidão que a autoridade e a influência dos ministros pró-escravidão, especialmente dos senhores de escravos, sejam destruídas.
Sou naturalmente antiescravista. Se a escravidão não for errada, nada está errado. Não consigo me lembrar de quando não pensei e senti assim. E, no entanto, nunca compreendi que a Presidência me conferiu o direito irrestrito de agir oficialmente de acordo com esse julgamento e sentimento.
Dei boas-vindas à organização da Sociedade Antiescravidão.
A investigação dos direitos do escravo levou-me a uma melhor compreensão dos meus próprios. Descobri que a causa antiescravatura é… a escola na qual os direitos humanos são mais plenamente investigados, melhor compreendidos e ensinados do que em qualquer outra.
Continuarei a inventar novos programas antiescravidão em todo o mundo.
O paralelo entre o antifeminismo e o preconceito racial é impressionante. Os mesmos motivos subjacentes parecem estar em ação, nomeadamente medo, ciúme, sentimentos de insegurança, medo da competição económica, sentimentos de culpa, e assim por diante. Muitas das líderes do movimento feminista nos Estados Unidos do século XIX compreenderam claramente a semelhança dos motivos presentes no antifeminismo e na discriminação racial e associaram-se ao movimento anti-escravidão.
Não foi sem amarga resistência por parte do clero que os direitos de propriedade e educação das mulheres avançaram. O trabalho anti-escravatura da mulher, o seu trabalho de temperança, a sua exigência de direitos pessoais, de igualdade política, de liberdade religiosa e de cada passo de carácter semelhante, encontrou oposição da igreja como um corpo e do clero como expoentes dos seus pontos de vista.
Embora esteja na moda negá-lo, as doutrinas anti-escravidão começaram a aparecer na teologia cristã logo após o declínio de Roma e foram acompanhadas pelo eventual desaparecimento da escravidão em todos os lugares, exceto nas periferias da Europa cristã. Quando os europeus instituíram posteriormente a escravatura no Novo Mundo, fizeram-no apesar da forte oposição papal, um facto que foi convenientemente “perdido” da história até recentemente. Finalmente, a abolição da escravatura no Novo Mundo foi iniciada e alcançada por ativistas cristãos.
A inteligência e a coragem de Ben Skinner nos levam ao ventre da besta e expõem a horrível verdade da escravidão moderna. Em vez de sensação, A Crime So Monstrous nos dá insights e análises desesperadamente necessários. Este é um livro importante, o primeiro olhar profundo sobre a relação confusa da América com o tráfico humano e a escravidão hoje. A dissecação equilibrada de Skinner sobre as políticas aleatórias do nosso governo será controversa, mas também pode ser a base para uma nova agenda antiescravidão, que acabe com os jogos políticos disputados com a vida dos escravos.
Minha primeira lembrança de ouvir Wendell Phillips vem dos meus tempos de faculdade, embora, é claro, ele sempre tenha sido um dos meus heróis, e talvez eu já o tenha ouvido antes, pois éramos uma família antiescravista.