Eu poderia escrever ficção histórica, ou ficção científica, ou mistério, mas como acho fascinante pesquisar as pistas de algum período pouco conhecido e desenvolver uma história baseada nisso, provavelmente continuarei a fazê-lo.

A história nos conta o que as pessoas fazem; a ficção histórica nos ajuda a imaginar como eles se sentiam.

A ficção histórica não é apenas uma forma literária respeitável; é um lembrete permanente do fato de que a história trata de seres humanos.

Qualquer um pode fazer história; só um grande homem pode escrevê-lo.

Ficção histórica não é história. Você está misturando eventos reais e personagens históricos reais com personagens de sua própria criação.

Recebi ótimas rejeições explicando que a ficção histórica era difícil de vender. Mas continuei tentando.

Para mim, escrever ficção histórica significa encontrar um equilíbrio entre ler, viajar, olhar, imaginar e sonhar.

Não consigo ler ficção histórica porque acho a realidade muito mais interessante.

Afinal, é por isso que lemos ficção histórica – para sermos transportados para outra época e para nos surpreendermos com a vida e as tradições dos povos antigos, assim como eles provavelmente ficariam surpresos com as nossas.

O que mais me atrai na ficção histórica é levar o registro factual até onde ele é conhecido, usá-lo como andaime e depois deixar a imaginação construir a estrutura que preenche aquelas coisas que nunca podemos descobrir com certeza.

As pessoas que escreveram romances literários sobre o passado provavelmente não queriam que eles fossem considerados ficção histórica. Certamente isso era verdade na Inglaterra.

O poder da história é poderoso e é por isso que a ficção histórica pode ser uma forma extraordinariamente significativa de ensinar às pessoas proposições lógicas de verdade, movendo você, movendo suas emoções, bem como informando seu intelecto.

Acho que é muito importante em qualquer ficção histórica ancorar a história em seu tempo. E você faz isso entrelaçando esses detalhes, acredite ou não, pelo encanamento.

Por que escrevo ficção histórica? Johnny Tremain, A Bruxa do Lago Melro, Ilha dos Golfinhos Azuis – é por isso. Nunca esquecerei como foi ler esses livros. Quero escrever livros com o mesmo poder de transportar os leitores para outro tempo e lugar.

Muita ficção histórica centrada em pessoas reais sempre foi deficiente em informações, carente de habilidade e vazia de afeto.

Sempre considerei a ficção histórica e a fantasia como irmãs sob a pele, dois gêneros separados no nascimento.

Com as ficções históricas, eu já estava fazendo tantas pesquisas, e muitas das histórias estavam ancoradas na verdade histórica, que a mudança para a não-ficção não parecia tão dramática – apenas mais um meio passo à direita.

Entro em qualquer filme que seja ficção histórica pensando: ‘OK, estou aqui para assistir a uma obra de arte, algo que transmite uma série de opiniões, e se for uma boa obra de arte, essas opiniões ficam tão profundamente enraizadas complexidade e riqueza que nem me incomodarei com as opiniões. Eu mesmo decidirei.’

Acho que sou um escritor com preguiça de fazer algo como ficção histórica. Você tem que fazer muita pesquisa. Eu apenas escrevo o que sei.

Eu me formei em jornalismo e teria aulas de redação criativa como parte disso, mas também procuraria oportunidades de escrever histórias para algumas de minhas outras aulas. Então, para meu curso de história escandinava, perguntei se poderia escrever ficção histórica em vez de trabalhos de conclusão de curso. Às vezes eles diziam que sim.

A maioria dos leitores de ficção histórica se contenta em se deixar envolver por uma boa história, e é isso que quero fazer como autor. Não estou preocupado que as pessoas saibam exatamente o que eu inventei e o que é real.

Talvez seja a maior dor, afinal, ser deixado na terra quando outro se vai.

A ficção histórica é uma colaboração entre a época em que foi escrita e a época sobre a qual se escreve e o futuro distante, quando ainda não sabemos o que as pessoas vão pensar.

É meio alarmante para mim perceber que, quando escrevo histórias sobre épocas que me lembro, já é ficção histórica.

Eu leio principalmente ficção histórica – muitas coisas ambientadas na Roma antiga e na Grécia antiga. Também gostei de ficção científica e fantasia: David Gemmell, Raymond E. Feist. É uma boa fuga do mundo. Por mais que eu ame histórias da vida real, muitas vezes elas podem fazer você se machucar de uma maneira que eu preferiria não machucar.

Frases de ficção histórica – Parte 2

Por mais que eu ame ficção histórica, meu problema com a ficção histórica é que você sempre sabe o que vai acontecer.

O consenso geral entre os historiadores, entre aqueles que conseguem lidar com o fato de que ‘Lincoln’ é, na verdade, ficção histórica, é que demonstramos enorme fidelidade à história e que, além disso, na verdade contribuímos com uma linha pensar na presidência de Lincoln é um tanto original.

O prêmio anual de US$ 5.000 vai para o autor de um livro meritório publicado no ano anterior para crianças ou jovens. Scott O’Dell criou este prêmio para encorajar outros escritores – especialmente novos autores – a se concentrarem na ficção histórica. Ele esperava desta forma aumentar o interesse dos jovens leitores pelo contexto histórico que ajudou a moldar o seu país e o seu mundo.

Gosto de ficção histórica. Me apaixonei por Nova Orleans na primeira vez que a visitei. E eu queria contar uma história em Nova Orleans.

Não existe nenhuma lei que estabeleça que os deuses devem ser justos, Aquiles”, disse Quíron. “E talvez seja a maior dor, afinal, ser deixado na terra quando outro se vai. Você acha?

O ladrão de raios era bom, mas o mar de monstros é melhor e tem mais ação!

Se alguém dissesse uma cinebiografia, eu diria: “Não é uma cinebiografia”. Estamos lutando arduamente contra o peso da história. Eu estava tipo, por que não chamamos isso de ficção histórica?

A ficção científica “pesada” investiga futuros possíveis alternativos por meio de extrapolações fundamentadas, da mesma forma que a boa ficção histórica reconstrói o passado provável. Mesmo a fantasia mais extravagante pode representar um teste significativo aos valores humanos expostos a um novo ambiente. Derivando as suas ideias mais convincentes da tensão entre permanência e mudança, a ficção científica combina as diversões da novidade com o seu tipo pertinente de realismo.

Às vezes brinco que sou o primeiro escritor de ficção histórica que consegue olhar pela janela e apontar para os objetos de seus romances. Tenho vista para a entrada do Bósforo, para a cidade velha, para Hagia Sophia, para a Mesquita Azul.

Sou um grande fã de ficção histórica e não-ficção.

Eu sempre adorei mundos grandes e o tipo de construção de mundo onde você pode abrir um portal para um novo reino que parece pleno e completo. Ao mesmo tempo, também adoro história. Portanto, a combinação de grandes mundos e história me atrai diretamente para a fantasia. Bem, isso deveria me levar à ficção histórica, mas sou tão perfeccionista em relação à pesquisa que não tenho certeza se conseguiria escrever um livro nesse gênero de maneira adequada. Na fantasia, você precisa ter o mesmo nível de precisão, mas não é tão baseado em pesquisas. Além disso, posso escrever minhas pequenas folhas de informações e desenhar meus mapas.

O que acontece em ser um escritor de mistério, o que diferencia um escritor de mistério de um autor de literatura feminina ou de ficção histórica, é que você sempre encontra um mistério em cada situação.

Quando eu era criança, adorava ler ficção histórica, mas muitas vezes era sobre homens; ou, se fosse sobre mulheres, eram meninas que cresceriam e seriam famosas como Betsy Ross, Clara Barton ou Harriet Tubman. Ninguém nunca escreveu sobre garotas simples, normais e comuns.

Como você pode ver, guardo alguns ressentimentos e algumas cicatrizes dos anos de intolerância anti-gênero. Minha própria ficção, que circula livremente entre o realismo, o realismo mágico, a ficção científica, a fantasia de vários tipos, a ficção histórica, a ficção para jovens adultos, a parábola e outros subgêneros, a ponto de grande parte dela ser ingenificável, foi toda empurrada para o Cesto de lixo de ficção científica ou rotulado como kiddilit – subliteratura.

É claro que a ficção histórica é particularmente intensa em pesquisas. Os detalhes da vida cotidiana estão aí para te enganar. Coisas que consideramos garantidas, na verdade, nas quais mal pensamos, podem levar a erros tremendos.

Ninguém escreve melhor ficção histórica do que Steven Pressfield. A Guerra do Afeganistão travada por Alexandre, o Grande, há 2.000 anos, é assustadoramente semelhante à que está a ser travada hoje. Este livro deveria ser leitura obrigatória para quem deseja entender melhor o que as forças americanas e da coalizão estão enfrentando em uma das regiões mais tribais e problemáticas da história.

Como jornalista, eu conversava com escritores, diretores, pessoas criativas e descobria que, para muitos deles, no momento em que se tornavam bem-sucedidos, isso era tudo o que lhes era permitido fazer. Então você acaba conversando com o autor de ficção científica mais vendido que escreveu um romance de ficção histórica que todo mundo adorou, mas ninguém quis publicar.

Sempre fui atraído pela ficção histórica.

Não sou fã de ficção histórica que seja desleixada em suas pesquisas ou que seja desonesta sobre a história real.

A Rainha Herege é a ficção histórica no seu melhor. Michelle Moran incorpora perfeitamente detalhes precisos em uma história cheia de suspense, intriga e ternura que é impossível de largar até chegar à última Parte. Um triunfo absoluto!

Estou na interessante posição de ser às vezes ignorado pelos críticos e chamado de literatura e às vezes de ficção histórica.

Eu adoro ficção histórica.

O que os escritores de fantasia, ficção científica e grande parte da ficção histórica fazem para viver é diferente do que fazem os escritores da chamada ficção literária ou de outros tipos de ficção. O nome do jogo em F/SF/HF é criar mundos fictícios e depois contar histórias específicas ambientadas nesses mundos. Se você estiver fazendo certo, então o leitor, chegando ao final da história, dirá: “Ei, espere um minuto, há tantas outras histórias que poderiam ser contadas neste universo!” E é assim que obtemos os universos ficcionais amplos e coerentes que constituem o fandom.

Quanto a considerações de gênero influenciarem o que escrevo, não influenciam, mas eu poderia vender mais livros se assim o fizessem. The Night Journal é uma mistura de ficção histórica, faroeste, mistério e drama doméstico contemporâneo. Não se enquadra em um mercado específico, os críticos têm dificuldade em descrevê-lo e às vezes é classificado de forma estranha nas livrarias. Mas do ponto de vista de um escritor, gosto que seja difícil categorizar.

Os romances históricos tratam de costumes. Acho que essa é a magia e o mistério da ficção. Não quero escrever ficção histórica, mas quero que a história tenha a sensação da história. Há uma diferença.

Frases de ficção histórica – Parte 3

Como editor e autor, sou um grande fã de ficção histórica e também de memórias.

Sedução é um prazer absoluto de ler – inteligente, cheia de suspense, excitante, misteriosa, erudita e envolvente. Algumas das melhores ficções históricas que li há algum tempo e simplesmente divertidas de ler. M.J. Rose está no auge e isso quer dizer alguma coisa.