A filosofia política do nacionalismo negro significa que o homem negro deve controlar a política e os políticos na sua própria comunidade; não mais.
Quando você vai a uma igreja e vê o pastor daquela igreja com uma filosofia e um programa projetado para unir e elevar os negros, junte-se a essa igreja. Junte-se a essa igreja. Se você vir onde a NAACP está pregando e praticando aquilo que visa materializar o nacionalismo negro, junte-se à NAACP. Junte-se a qualquer tipo de organização, cívica, religiosa, fraterna, política ou outra, que se baseie em elevar o homem negro e torná-lo senhor de sua própria comunidade.
Se o nacionalismo [negro] pudesse criar uma insularidade forte e eficaz, cumprir a sua promessa de respeito próprio, então o dano que poderia causar aos brancos bem-intencionados, ou a turbulência interna que causou a pessoas como eu, seria de pouca importância. consequência.
Sou a favor da verdade, não importa quem a diga. Sou a favor da justiça, não importa quem seja a favor ou contra. Sou um ser humano, antes de mais nada, e como tal, defendo quem e o que quer que beneficie a humanidade como um todo.
O homem branco é inteligente demais para permitir que alguém venha e ganhe o controle da economia de sua comunidade. Mas você vai deixar qualquer um entrar e assumir o controle da economia da sua comunidade, controlar a habitação, controlar a educação, controlar os empregos, controlar os negócios, sob o pretexto de que você deseja integrar. Não, você está louco.
A mídia é a entidade mais poderosa do planeta. Eles têm o poder de tornar os inocentes culpados e de tornar os culpados inocentes, e isso é poder. Porque eles controlam as mentes das massas.
A filosofia económica do nacionalismo negro significa apenas que o nosso povo precisa de ser reeducado para a importância de controlar a economia da comunidade em que vivemos, o que significa que não teremos de estar constantemente envolvidos em piquetes e boicotar outras pessoas em outras comunidades para conseguir empregos.
Seja pacífico, seja cortês, obedeça a lei, respeite a todos; mas se alguém colocar a mão em você, mande-o para o cemitério.
[O nacionalismo negro] não foi concebido para fazer o homem negro reavaliar o homem branco – você já o conhece – mas para fazer o homem negro se reavaliar. Não mude a opinião do homem branco; você não pode fazê-lo mudar de ideia. E toda essa coisa de apelar para a consciência moral da América – a consciência da América está falida.
A liberdade número um dos brancos, nos Estados Unidos da América, é a liberdade de ignorar totalmente aqueles que não são brancos. Não precisamos aprender sobre aqueles que não são brancos. E nossa liberdade número dois é a liberdade de negar que somos ignorantes.
Sou a favor da verdade, não importa quem a diga. Sou a favor da justiça, não importa quem seja a favor ou contra.
A pele negra não é um símbolo de vergonha, mas sim um símbolo glorioso de grandeza nacional.
Você é um escravo em seu próprio país, Homem Branco. A cada ano você consegue ficar com menos frutos do seu trabalho; a cada ano fica mais difícil carregar o fardo que os alienígenas colocaram sobre você; a cada ano, a mão de obra barata dos estrangeiros torna o seu futuro menos seguro; a cada ano você recua mais alguns passos no mundo da escravidão.
Sentar-se à mesa não faz de você um jantar, a menos que você coma um pouco do que está naquele prato. Estar aqui na América não faz de você um americano. Nascer aqui na América não faz de você um americano.
Sou a favor da verdade, não importa quem a diga.
Sentar-se à mesa não faz de você um jantar, a menos que você coma um pouco do que está naquele prato.
Nosso sucesso na América envolverá dois círculos: o Nacionalismo Negro e o Islã – será necessário o BN [Nacionalismo Negro] para tornar nosso povo consciente de fazer por si mesmo e então o Islã fornecerá a orientação espiritual. O BN [Nacionalismo Negro] nos ligará à África e o Islã nos ligará espiritualmente à África, à Arábia e à Ásia.
O feminismo está para o sexismo assim como o nacionalismo negro está para o racismo; a resposta mais racional para o problema.
O objetivo de [Alex] Haley era bem diferente. Haley era republicana. Ele era um integracionista. Ele se opôs fortemente ao nacionalismo negro.
Acredito que se pudéssemos ver os capítulos que estão faltando no livro [A Autobiografia de Malcolm X], entenderíamos por que talvez – talvez – o F.B.I., a C.I.A., o Departamento de Polícia de Nova York e outros na aplicação da lei temiam muito o que Malcolm X pretendia, porque ele estava a tentar construir uma ampla – uma coligação negra sem precedentes, através das linhas do nacionalismo negro e da integração. E, de certa forma, pressagia 30 anos à frente, a Marcha do Milhão de Homens.
Malcolm X nunca renunciou e nunca se afastou de um forte compromisso com o nacionalismo negro e a autodeterminação negra. Isso fica absolutamente claro se você fizer alguma análise de seus discursos.
O que está claro é que Malcolm X incorporou no quadro do nacionalismo negro uma perspectiva pan-africanista e internacionalista. Ao fazê-lo, ele começou a reavaliar radicalmente as posições anteriores do sexismo e do patriarcado. Ele começou a romper com noções de sexismo que há muito mantinha como membro da Nação do Islã e começou a promover e impulsionar a liderança feminina na OAAU.
O único bem produzido pelo desaparecimento de Africville foi o aparecimento de um nacionalismo negro consciente… Neste sentido, Consecrated Ground é o herdeiro de um ativismo feroz, vingativo e épico.
Quando você quer uma nação, isso se chama nacionalismo… Nacionalismo negro. Um revolucionário é um nacionalista negro. Ele quer uma nação.