Fale quando estiver com raiva e você fará o melhor discurso do qual se arrependerá.
Quando não sabemos quem odiar, odiamos a nós mesmos.
É sábio direcionar sua raiva para os problemas – não para as pessoas; concentre suas energias em respostas e não em desculpas.
Expressar raiva é necessário.
A raiva é o sentimento que faz sua boca trabalhar mais rápido que sua mente.
Não consigo expressar raiva. Em vez disso, desenvolvo um tumor.
Quando a raiva aumentar, pense nas consequências.
Para cada minuto que você permanece com raiva, você abre mão de sessenta segundos de paz de espírito.
Um homem furioso abre a boca e fecha os olhos.
Rentimento é como ser picado até a morte por uma abelha.
A raiva é um sintoma, uma forma de encobrir e expressar sentimentos terríveis demais para serem vivenciados diretamente – mágoa, amargura, tristeza e, acima de tudo, medo.
Estudos mostram que expressar a raiva de forma agressiva não a alivia, mas a amplifica. Por outro lado, não expressar a raiva muitas vezes permite que ela desapareça sem deixar rastros feios.
Se quisermos expressar plenamente a raiva, o primeiro passo é divorciar a outra pessoa de qualquer responsabilidade pela nossa raiva.
Quando alguém diz que estou com raiva, na verdade é um elogio. Nem sempre fui direta com minha raiva em meus relacionamentos, e é por isso que escrevi sobre isso em minhas músicas, porque tinha muito medo de expressar raiva como mulher.
Nunca fui a favor da violência. No entanto, sou sempre a favor de expressar raiva. Sou sempre a favor da revolta e posso até compreender algumas formas de crimes contra a propriedade.
Estamos confortáveis com mulheres em certas funções, mas não confortáveis com mulheres expressando raiva ou aceitando plenamente seu poder. A pergunta mais ousada que uma mulher pode fazer é: ‘O que eu quero?’
Fui obrigado a lidar meticulosamente com as consequências da minha evitação mais tarde na vida, na terapia ou através das letras das minhas músicas.
Vamos levar a sério essa figura da desmancha-prazeres feminista. A feminista mata a alegria alheia ao apontar momentos de sexismo? Ou ela expõe os sentimentos ruins que ficam ocultos, deslocados ou negados sob sinais públicos de alegria? Os sentimentos ruins entram na sala quando alguém expressa raiva sobre as coisas, ou a raiva pode ser o momento em que os sentimentos ruins que circulam pelos objetos são trazidos à tona de uma certa maneira?
Quando eu era mais jovem, tinha medo de expressar raiva porque isso muitas vezes provocava uma reação horrível nos homens da minha vida. Então mordi minha língua. Fui deixado para lidar meticulosamente com as consequências da minha evitação mais tarde na vida, na terapia ou através das letras das minhas músicas.
Pense na raiva como um músculo. A maneira como você expressa raiva não é a mesma que eu ou você. Se você tiver um bom diretor, descobrirá que ele está fazendo com que você use um músculo totalmente diferente que você nem sabia que tinha – é muito duro e dolorido, mas depois de um tempo torna-se normal. E você descobre todos esses novos músculos quando entra em um novo personagem – é isso que um diretor faz por você.
Não há muitas pessoas expressando raiva na cultura. Eles estão expressando muita sexualidade exagerada.
Mas uma das coisas mais difíceis para mim foi acessar a raiva. Eu poderia fazer isso no palco. Mas quando fiz isso no filme foi difícil para mim. Isso provavelmente tem a ver com a intimidade do filme. E meus próprios problemas pessoais em expressar raiva. Então tive que aprender como fazer isso.
O que me influenciou foi Tori Amos, que não se desculpou por expressar raiva através da música, e Sinead O’Connor. Esses dois em particular foram realmente comoventes para mim e muito inspiradores antes de escrever ‘Jagged Little Pill’.