imunoterapia como é feito?

Escrito por Julia Woo

novembro 20, 2025

A imunoterapia é feita administrando medicamentos ou células por via intravenosa (na veia), subcutânea (sob a pele) ou diretamente no tumor , dependendo do tipo de tratamento. O objetivo é estimular o sistema imunológico do próprio paciente a reconhecer e atacar as células cancerígenas.
Formas de administração
Intravenosa (IV): A forma mais comum, onde a medicação é administrada diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. Subcutânea: A medicação é injetada no tecido abaixo da pele, muitas vezes usando uma agulha fina, sendo que algumas imunoterapias para alergias também usam esta via. Injeção local: Em alguns casos, as células imunológicas podem ser injetadas diretamente na área do tumor.
Outros tipos de imunoterapia
Transferência de células adotivas: Células do sistema imunológico do paciente (como as células T) são removidas, modificadas em laboratório para atacar as células cancerígenas e, em seguida, reinfundidas de volta no paciente. Vacinas contra o câncer: Células tumorais do paciente são retiradas, alteradas em laboratório e reintroduzidas no corpo para estimular uma resposta imune.
Como o tratamento funciona
A imunoterapia ativa o sistema imunológico para combater o câncer, impedindo que as células cancerígenas “se escondam” do sistema de defesa do corpo. Os medicamentos podem ser “anticorpos monoclonais” que identificam as células cancerosas ou “inibidores de checkpoint” que removem as barreiras que impedem o sistema imunológico de agir. As sessões de tratamento podem durar desde minutos até horas e são aplicadas em intervalos regulares, que variam conforme o tipo de câncer e a resposta do paciente ao tratamento.

Como é feita a aplicação da imunoterapia?

A imunoterapia pode ser aplicada de diversas formas, dependendo do medicamento e do tipo de câncer, sendo as mais comuns a infusão intravenosa (na veia) e a injeção subcutânea (sob a pele) . O tratamento geralmente é realizado em ciclos, com a frequência variando conforme o caso, e requer monitoramento médico constante.
Métodos de aplicação
Intravenosa (IV): Medicamentos são administrados diretamente na veia por meio de um cateter. A duração de cada sessão pode variar de minutos a algumas horas. Subcutânea: Injeção feita no tecido adiposo sob a pele. Alguns tratamentos para alergias usam agulhas muito finas para minimizar o desconforto, de acordo com um post no Instagram . Oral: Alguns agentes imunomoduladores podem ser tomados por via oral, como comprimidos ou cápsulas. Intravesical: Em casos de câncer de bexiga, a terapia pode ser administrada diretamente na bexiga através de um cateter. Tópica: Para certos cânceres de pele, a imunoterapia pode ser aplicada diretamente na área afetada como creme ou pomada.
Células T geneticamente modificadas (CAR-T)
Uma abordagem diferente, mas ainda uma forma de imunoterapia, é a terapia com células CAR-T. As células T do paciente são retiradas, modificadas geneticamente em laboratório para atacar as células cancerosas e depois reintroduzidas no corpo.
Observações importantes
Ciclos de tratamento: A imunoterapia costuma ser administrada em ciclos, com períodos de tratamento seguidos por um período de descanso para permitir a recuperação do corpo. Frequência: A frequência (diária, semanal ou mensal) é definida pelo médico com base no tipo de câncer, estágio e resposta individual do paciente. Monitoramento: Pacientes são monitorados de perto para avaliar a eficácia do tratamento e gerenciar efeitos colaterais.

Quais são os riscos da imunoterapia?

Os riscos da imunoterapia incluem efeitos colaterais como fadiga, coceira e erupções cutâneas, e problemas gastrointestinais como diarreia. Em casos mais graves e raros, pode ocorrer inflamação em órgãos como pulmões, tireoide, fígado ou intestinos, o que pode causar sintomas como tosse, dor e febre. A imunoterapia também pode afetar a fertilidade e, em alguns tipos específicos, como a terapia CAR-T, aumentar o risco de infecções, síndrome de liberação de citocina e neurotoxicidade .
Efeitos colaterais comuns
Fadiga: Cansaço e falta de disposição. Reações cutâneas: Coceira, manchas e erupções na pele. Problemas gastrointestinais: Diarreia, náuseas, vômitos, falta de apetite e dor abdominal. Sintomas semelhantes aos da gripe: Febre, calafrios e dores no corpo. Dores nas articulações: Dor e inchaço nas articulações.
Riscos graves e menos comuns
Inflamação de órgãos: O sistema imunológico pode atacar tecidos saudáveis, causando inflamação na pele, tireoide, fígado, pulmões, intestino, coração e rins. Problemas de fertilidade: Pode afetar a capacidade de ter filhos. É importante conversar com o médico sobre métodos de preservação da fertilidade. Infecções: Alguns tratamentos, como a terapia CAR-T, podem aumentar o risco de infecções. Reações durante a infusão: Podem ocorrer reações durante a administração do medicamento, que geralmente são leves, mas podem ser mais graves e exigir ajuste no tratamento.
Outros riscos
Alterações sanguíneas: Em terapias como a CAR-T, podem ocorrer distúrbios sanguíneos, como anemia e trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas). Neurotoxicidade: Em alguns casos de terapia CAR-T, podem ocorrer efeitos neurológicos.
É crucial monitorar de perto e comunicar ao médico quaisquer sintomas, por mais leves que sejam, para que os efeitos colaterais possam ser gerenciados adequadamente.

Quanto tempo dura a aplicação da imunoterapia?

A duração da aplicação da imunoterapia pode variar de acordo com o tipo de tratamento, mas as sessões geralmente duram de 30 minutos a uma hora . A duração total do tratamento, no entanto, varia consideravelmente, podendo durar de algumas semanas a vários anos, dependendo do tipo de câncer, do avanço da doença, da resposta individual do paciente e do esquema terapêutico.
Duração das sessões
Geralmente: A maioria das sessões de imunoterapia dura aproximadamente uma hora. Variação: Alguns tratamentos podem levar apenas 30 minutos, enquanto outros podem durar várias horas. Administração: A forma de administração pode ser intravenosa (IV) ou subcutânea, com duração do ciclo de tratamento variando entre minutos e horas.
Duração total do tratamento
Frequência: As aplicações podem ser semanais, quinzenais ou mensais, dependendo da necessidade. Tempo total: A duração total do tratamento é muito variável, podendo se estender por meses ou anos. Ciclos: Alguns tratamentos são administrados em ciclos, com um período de tratamento seguido por um período de descanso para a recuperação do corpo. Fatores de variação: A duração total é determinada pelo médico e depende de vários fatores, como o tipo de câncer, o avanço da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
O que esperar durante o tratamento
As sessões podem ser administradas em centros de tratamento ou, em alguns casos, em casa (como para alergias). É recomendado verificar com o médico se há necessidade de exames de sangue antes da aplicação. É importante manter a regularidade das aplicações e aguardar a orientação médica sobre o tempo total de tratamento.

Em quais casos a imunoterapia é indicada?

A imunoterapia é indicada principalmente para diversos tipos de câncer avançado ou metastático, como melanoma, câncer de pulmão, câncer de rim e bexiga . Também pode ser usada em linfomas, leucemias e outros tumores que apresentam biomarcadores específicos, como alta expressão de PD-L1 ou MSI-H . Outras situações em que a imunoterapia é considerada são quando outros tratamentos não foram eficazes ou quando os sintomas são graves e impactam a qualidade de vida do paciente, além de ser utilizada em combinação com terapias como a quimioterapia.
Indicações específicas
Cânceres específicos : A imunoterapia tem mostrado bons resultados em tipos de câncer como melanoma, câncer de pulmão, câncer renal e câncer de bexiga. Linfomas e leucemias : É utilizada em combinação com outros tratamentos. Cânceres com biomarcadores : A presença de biomarcadores específicos no tumor, como alta expressão de PD-L1 ou alta carga mutacional, pode indicar a necessidade da imunoterapia. Cânceres metastáticos ou recidivantes : Em casos onde a doença se espalhou (metastática) ou voltou (recidivante), a imunoterapia pode ser uma opção. Quando outros tratamentos não são eficazes : É considerada uma opção quando as terapias convencionais não foram eficazes contra a doença. Em combinação com outras terapias : Pode ser combinada com a quimioterapia para aumentar a eficácia do tratamento.

Julia Woo é redatora colaboradora da Ecloniq, onde explora dicas de vida práticas e inspiradoras que tornam o dia a dia mais eficiente, criativo e cheio de significado. Com um olhar atento aos detalhes e uma paixão por descobrir maneiras mais inteligentes de trabalhar e viver, Julia cria conteúdos que misturam crescimento pessoal, truques de produtividade e melhoria do estilo de vida. Sua missão é simples — ajudar os leitores a transformar pequenas mudanças em impactos duradouros.
Quando não está escrevendo, provavelmente está testando novos sistemas de organização, aperfeiçoando métodos de gestão do tempo ou preparando a xícara de café perfeita — porque equilíbrio é tão importante quanto eficiência.

Deixe um comentário