As flores sempre tornam as pessoas melhores, mais felizes e mais prestativas; são luz do sol, alimento e remédio para a alma.
Somos pó e ao pó retornaremos. No final não somos nem ar, nem fogo, nem água, apenas sujeira, nem mais nem menos, apenas sujeira, e talvez algumas flores amarelas.
No campo de flores amarelas O sol vermelho poente!
Seja diferente. Seja original. Ninguém se lembrará de uma flor específica em um jardim repleto de milhares da mesma flor amarela, MAS se lembrará daquela que conseguiu mudar sua cor para roxo.
As cores mudam: à luz da manhã, o vermelho brilha brilhante e claro e os azuis fundem-se com o ambiente, fundindo-se com os verdes; mas à noite os vermelhos perdem o seu picante, adotando um tom mais calmo e mudando para os azuis do arco-íris. As flores amarelas permanecem brilhantes e as brancas tornam-se luminosas, brilhando como figuras fantasmagóricas contra um fundo verde escuro.
Eu observei você por meia hora inteira; Auto-equilibrado sobre aquela flor amarela E, pequena borboleta! Na verdade, não sei se você dorme ou se alimenta. Quão imóvel! – mares não congelados Mais imóveis! e então, que alegria espera por você, quando a brisa te encontrar entre as árvores, e te chamar novamente!
Onde começou o amor?Que ser humano olhou para o outro e viu em seu rosto as florestas e o mar? Houve um dia, exausto e cansado, arrastando comida para casa, braços cortados e com cicatrizes, que você viu flores amarelas e, sem saber o que fez, colheu-as porque te amo? No registro fóssil da nossa existência não há vestígio de amor. Você não pode encontrá-lo na crosta terrestre, esperando para ser descoberto. Os ossos longos dos nossos antepassados não mostram nada do seu coração.
Mas sinto como se conhecesse Rue, e ela sempre estará comigo. Tudo que é bonito a traz à mente. Eu a vejo nas flores amarelas que crescem na campina perto da minha casa. Eu a vejo nos Mockingjays que cantam nas árvores. Mas acima de tudo, eu a vejo em minha irmã, Prim.
Faz muito tempo que não escrevo poesia, mas leio e sinto falta. É tão difícil escrever. Tão difícil de terminar, tão difícil de encontrar a palavra exata para fazê-lo brilhar. Em homenagem à minha juventude escreverei um poema para finalizar este ensaio. É primavera nas montanhas Ozark. As flores amarelas estão desabrochando e os pássaros me acordam de madrugada e ontem à noite cinco planetas alinhados pela lua no céu ocidental. Se isso não me inspirar para a poesia, o que o fará?
Pouco tempo depois, quando o carpinteiro estava tirando as medidas do caixão, pela janela eles viram cair uma chuva leve de minúsculas flores amarelas. Caíram sobre a cidade durante toda a noite numa tempestade silenciosa, cobriram os telhados e bloquearam as portas e sufocaram os animais que dormiam ao ar livre. Tantas flores caíram do céu que pela manhã as ruas estavam atapetadas com uma almofada compacta e tiveram que retirá-las com pás e ancinhos para que o cortejo fúnebre pudesse passar.
Yoko [Ono] estava me mostrando alguns desses Haiku no original. A diferença entre eles e o companheiro Long é imensa. Em vez de um longo poema florido, o Haiku diria ‘Flor amarela em uma tigela branca sobre uma mesa de madeira’, o que lhe dá a imagem completa.