Não há um único lugar construído neste país que não tenha tido uma antiga população árabe.
Acredito que, a longo prazo, a separação entre Israel e os palestinos é a melhor solução para resolver o conflito israelo-palestiniano.
O conflito israelo-palestiniano e o jihadismo não têm nada a ver um com o outro.
Não queremos e não precisamos expulsar os árabes e tomar seus lugares.
Goldstone causou danos terríveis à causa da verdade, da justiça e do Estado de Direito. Ele envenenou as relações entre judeus e palestinos, minou o trabalho corajoso dos dissidentes israelenses e – o mais imperdoavelmente – aumentou o risco de outro ataque impiedoso das FDI.
O conflito israelo-palestiniano é uma tragédia; é um choque entre certo e certo. E, portanto, não é preto e branco. Às vezes, recentemente, é de fato um conflito entre o errado e o errado. Não é tão simples como era o fascismo.
A questão [conflito israelo-palestiniano], que já dura mais de meio século, trouxe profundo sofrimento ao povo palestino e continua a ser uma importante razão de turbulência prolongada na região do Médio Oriente.
O conflito israelo-palestiniano parece ter sido ofuscado pelas convulsões na região. Acompanho os acontecimentos lá há quase 40 anos. Estou convencido de que o que é necessário para uma solução não é apenas a vontade de negociar de boa fé, mas também de ter em conta as necessidades e a sensibilidade do parceiro negociador. Eu, por exemplo, simplesmente não consigo acreditar que o valor dos assentamentos para Israel seja maior do que os danos que esses assentamentos causam como obstáculo à paz.
A maior tragédia do conflito israelo-palestiniano é que todos sabem como irá terminar. Vamos dividir a região.
Se você realmente queria estabelecer o Oriente Médio, se o que você queria era mudar o Oriente Médio, é perfeitamente óbvio que o primeiro passo é resolver o conflito Israel/Palestina.
Sou judeu americano e estou ciente das sensibilidades envolvidas no conflito israelo-palestiniano.
Se você me perguntar ‘Qual é a grande medida que você pode tomar para melhorar a economia israelense?’ é claro que assinará um acordo com o mundo árabe sobre o conflito israelo-palestiniano. Isso mudará tudo.
Descobri que olhar para o conflito israelo-palestiniano de um ponto de vista externo era, na verdade, bastante distanciador. A história do conflito, as personalidades, a violência, a desconfiança e a aparente falta de soluções viáveis fizeram com que um envolvimento significativo parecesse impossível. O que mudou isso, para mim, foi mudar o ponto de vista.
A questão importante para nós é trazer (pessoas) que reconheçam os direitos do povo palestino e trabalhem para acabar com a ocupação (nos territórios palestinos) e o conflito israelo-palestiniano.
Obama tem sido o pior presidente da história americana moderna ao lidar com o conflito israelo-palestiniano.
Se você observar as posições militares e de inteligência da década de 1950, verá que o conflito israelo-palestiniano sempre foi contra os interesses nacionais americanos.
O Médio Oriente instável, nestes tempos em que as pessoas estão a tentar encontrar o seu caminho para a democracia, pode ser interessante por muitas razões – para a venda de armas, para a protecção de novos interesses geoestratégicos, e algo de que não estamos a falar sobre, que é o conflito israelo-palestiniano. As pessoas que estão perdidas em toda a discussão aqui são os palestinos. Temos manifestações na Palestina, na Cisjordânia. Ninguém está cobrindo isso. É como se eles não existissem mais. E isto é, de facto, central. E Israel está em silêncio.
Ele é alguém que está fundamentalmente envolvido no conflito israelo-palestiniano. Vamos começar com quem é Dani Dayan. Ele foi o ex-chefe de um dos principais conselhos de colonos, o Conselho Yesha, que é uma espécie de organização guarda-chuva para assentamentos na Cisjordânia ocupada. Agora, você sabe, para alguns países isso pode não ser um problema, mas o Brasil fez questão de suas políticas na questão israelense-palestina.
Se a corrupta monarquia jordana fosse derrubada, seria a oportunidade ideal para resolver o conflito israelo-palestiniano, porque a Cisjordânia e a Jordânia poderiam então ser unidas. Já existe uma maioria palestiniana na Jordânia e há espaço suficiente para todos. Essa seria a melhor revolução que eu poderia imaginar.
Uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano e uma região livre de armas nucleares iranianas são objectivos dignos que devem ser capazes de resistir ao escrutínio público em todas as capitais do Médio Oriente.
A tarefa do cartunista não é tanto ser equilibrado, mas sim dar equilíbrio, especialmente em situações de relações de poder desproporcionais, como vemos no conflito israelo-palestiniano.